Benjamin Steinbruch, da CSN, está armando o tabuleiro para reagir à arrancada da rival Vale do Rio Doce. Firmou um contrato de fusão de suas operações nos Estados Unidos com a Wheeling-Pittsburgh e anunciou que fará uma proposta de US$ 8 bilhões pela inglesa Corus. Não tem caixa, mas mostra ao mercado que está no jogo pesado. A grande jogada, contudo, é a briga que ele está arrumando com a Vale na disputa pela ferrovia MRS, em Minas Gerais. Ele tem 20% da MRS e a Vale, 40%. O plano de Steinbruch é ampliar a capacidade de produção da mina Casa da Pedra e depois entrar com um processo na Justiça contra a Vale porque a MRS não lhe atende direito. Cria um impasse. Depois vai propor a venda da mina para os rivais em troca de minério de ferro. Assim, planeja, a CSN fica com minério de graça por 30 anos.
Fonte: Istoé – Brasil Confidencial
Seja o primeiro a comentar