Transporte sem tunga? Conheça Nova York

Passada a eleição, chegou a hora da tunga. A administração tucano-pefelê de São Paulo avisa que a patuléia ganhará um aumento de tarifas de transporte público. Os trabalhadores paulistanos e cariocas que tomam duas conduções para ir ao trabalho e outras duas para voltar às suas casas já estão há tempos no Primeiro Mundo. Pagam mais caro que a choldra de Nova York e passarão a pagar um pouco mais. Aos números: Em Nova York, a passagem unitária custa US$ 2 (R$ 4,20). Se o trabalhador compra um cartão que vale por 30 dias, paga US$ 76 (R$ 160) e tem direito ao uso ilimitado da malha de trilhos e da rede de ônibus. Se faz duas viagens por dia, cada uma delas sai pelo equivalente a R$ 2,70. Se toma duas conduções para ir e outras duas para voltar, esse preço baixa à metade (R$ 1,33).


Em São Paulo, a patuléia paga R$ 2,10 na tarifa unitária, sem chance de desconto. Pagando R$ 3 pelo bilhete integrado, o trabalhador pode usar cumulativamente o metrô, a malha ferroviária e a rede de ônibus. Paga R$ 20 mensais a mais que seu similar americano.
No Rio, o sistema é mais complicado. O bilhete unitário, que leva uma pessoa da Pavuna à Gávea, custa R$ 2,30. Quem faz um percurso que demanda o uso do metrô e de um ônibus desembolsa R$ 4,20. Os rodocratas do Rio não querem ouvir falar em integração.
A tarifa unitária dos americanos é mais cara e a mensal é mais barata, porque lá os transportecas cultivam seus passageiros habituais, os trabalhadores. O metrô do Rio acredita que até o fim do próximo ano oferecerá tarifas diferenciadas. A ver.
O de São Paulo, que suprimiu os descontos, está correndo atrás de um aumento. Admitindo-se que a tarifa passe de R$ 2,10 para R$ 2,30, o bilhete integrado poderá subir para algo como R$ 3,30, pelo menos.


Cláudio Lembo, José Serra e Gilberto Kassab devem convidar os eleitores para uma grande festa dos otários. Com a nova tarifa, o cidadão que mora em Cidade Tiradentes, trabalha na avenida Paulista e usa o bilhete único gastará R$ 198 por mês.


No Rio, o eleitor que mora na região de Campo Grande e trabalha em Botafogo desembolsa pelo menos R$ 6,60 por dia na rede de trilhos. Nos dois casos pagarão R$ 38 mais que o similar nova-iorquino. (Se o carioca sair da rede de trilhos para a das empresas de ônibus, gastará quase o dobro do que se paga em Nova York.) Lula teve 73,6% dos votos de Campo Grande e 71% em Cidade Tiradentes.

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Fonte: O Globo – Elio Gaspari

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