A produção de aço, minério de ferro e soja, que são os principais produtos transportados pelas ferrovias nacionais, deverá crescer 25% até 2010, e há dúvidas sobre a capacidade do setor ferroviário para atender essa demanda. O alerta foi feito ontem pelo presidente do Conselho de Infra-Estrutura da CNI (Confederação Nacional da Indústria), José de Freitas Mascarenhas, no último dia do 20º Congresso Brasileiro de Siderurgia,
Mascarenhas ressaltou que esse “apagão” no setor de transportes teria como principal efeito o aumento de tarifas para os setores que dependem de ferrovias, com redução ainda maior da competitividade brasileira no exterior. Segundo ele, o segmento minero-metalúrgico representa cerca de 75% do que é transportado pelas ferrovias brasileiras. Para crescer como planeja, o setor depende da expansão da infra-estrutura.
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O IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia) prevê que a produção nacional de aço passará das atuais 37 milhões de toneladas/ano para 66 milhões de toneladas/ano até 2012, com investimentos que podem alcançar US$ 29 bilhões. O suprimento de energia é outro fator que pode limitar a capacidade de crescimento do setor siderúrgico e de toda a economia, acrescentou Mascarenhas.
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