Tiroteio fecha ferrovia por duas horas no Rio

Um confronto entre PMs e traficantes da Favela de Manguinhos fechou um trecho de um dos ramais da Supervia por mais de duas horas na noite de ontem. O confronto aconteceu pouco depois das 20h, quando policiais patrulhavam os arredores da ferrovia num veículo blindado do 22oBPM (Maré).


Segundos os PMs, eles foram atacados e revidaram, dando início a um intenso tiroteio.


Ninguém ficou ferido, mas, seguindo uma orientação do Batalhão de Polícia Ferroviária (BPFer), a Supervia interrompeu o tráfego na estação de Manguinhos. Ao longo do ramal de Saracuruna, os usuários eram informados de que os trens só estavam chegando às estações de Triagem (no sentido Saracuruna) e Bonsucesso (no sentido da Central). Apesar de o 22oBPM afirmar que o tiroteio durou poucos minutos, o tráfego só foi normalizado às 22h30m. A empresa não soube precisar quantos usuários foram prejudicados, mas informou que o ramal é utilizado por cerca de 8% dos 450 mil passageiros que viajam diariamente em seus trens.


Como “O Globo” noticiou em abril, a estação de Manguinhos é uma das que mais sofrem com a presença de bandidos armados. Repórteres percorreram de trem os ramais da Central, constatando que o tráfico e a violência estão presentes em mais da metade das 52 estações do Rio.


Levantamento do Sindicato dos Ferroviários e do Batalhão de Policiamento Ferroviário apontou como áreas críticas, com tráfico intenso, outras sete estações: Vigário Geral, Parada de Lucas, Magalhães Bastos, Jacarezinho (antiga Vieira Fazenda), Senador Camará, Costa Barros e Barros Filho. Haveria risco para os passageiros por causa de tiroteios. Na estação de Manguinhos, os traficantes da favela de mesmo nome costumam trocar tiros com os rivais da Favela Mandela.


Passageiros e ferroviários estariam também sujeitos a assaltos nas estações de Belford Roxo, Rocha, Vila Rosali, Pavuna, Costa Barros, Barros Filho e Honório Gurgel. Nas estações de Costa Barros e Barros Filho, a Polícia Militar já enfrentou intenso tiroteio com traficantes durante uma operação. Nas estações de São Cristóvão, Mangueira, Méier, Engenho de Dentro, Magalhães Bastos, Realengo, Padre Miguel, Senador Camará, Triagem, Ramos, Penha e Maracanã, policiais ferroviários fazem constantemente apreensões de drogas e de armas.


Na época da reportagem, a Supervia admitiu que a expansão das favelas ao longo da malha ferroviária do Rio facilitou o aumento da violência.

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Fonte: O Globo

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