O primeiro semestre de 2007 não foi de grandes avanços para o metrô de Belo Horizonte. No dia 22 de janeiro deste ano o presidente Lula anunciou que o trem urbano receberia, até 2009, um total de R$ 186,3 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para este ano, a previsão do Metrô-BH é que cheguem à capital R$ 42 milhões. Mas, até agora, só R$ 9 milhões – pouco mais de 20% do esperado – apareceram. A verba será utilizada para aprimoramentos técnicos da linha 1 do metrô da capital (Vilarinho-Eldorado), a única que funciona totalmente.
Segundo o superintendente do Metrô- BH, João Ernani Antunes Costa, o dinheiro já disponível está sendo utilizado para compra de sinalização de segurança sobressalentes da linha 1 e para complementação do terminal de ônibus da estação Vilarinho. Reservamos R$ 6 milhões para concluir o terminal de integração dos ônibus na estação Vilarinho. Outros R$ 13 milhões serão gastos com a ampliação do estacionamento de trens no local, modernização do sistema de freios e compra de equipamentos sobressalentes de segurança. Os R$ 19 milhões serão investidos neste ano, explicou.
Outra prioridade para 2007 é fazer os projetos de engenharia das linhas 2 e
Segundo Resende, outra preocupação dos senadores mineiros diz respeito a garantir recursos para o metrô da capital mineira na proposta orçamentária do governo, em 2008. Para o parlamentar, houve uma falta de concentração dos políticos mineiros para tratar o metrô como prioridade máxima no primeiro semestre. Muitas vezes ficamos restritos a outros projetos de estradas, ferrovias e deixamos ele de fora. Quando há interesse e vontade política, o governo faz qualquer obra andar. Veja o exemplo da Linha Verde e do Pan, no Rio, citou o senador.
Segundo Eliseu Resende, a transferência dos trens metropolitanos, antes atrelados ao Ministério dos Transportes, para o Ministério das Cidades, veio a prejudicar a garantia de recursos para o andamento de obras do metrô de Belo Horizonte. Foi uma decisão erronêa do governo fazer isso, principalmente porque o metrô perdeu prioridade ao competir no mesmo nível com outras obras de saneamento e habitação do país.
Obras
O montante total de verbas do PAC para o metrô da capital não é suficiente para colocar mais trens circulando. Entretanto, Costa garantiu que haverá condições de deixar a linha 2 totalmente separada do fluxo de veículos e pedestres, na parte que abrange a superfície. A linha 2, que sai da região do Barreiro sentido bairro Santa Tereza, demandará ai
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