Choque de trens no Rio mata oito

No segundo maior acidente ferroviário dos últimos 50 anos no Rio de Janeiro, um choque entre dois trens metropolitanos em Austin, Nova Iguaçu, deixou pelo menos oito mortos e 101 feridos na tarde de ontem. Segundo a concessionária SuperVia, a composição prefixo UP-171, que partira da Central do Brasil em direção a Japeri às 15h10m, com cerca de 800 passageiros, bateu às 16h09m no último vagão do comboio WP-908, que manobrava vazio a 200 metros da estação de Austin. A SuperVia informou que naquele trecho os trens trafegam a até 80km/h. Com a violência do choque, muitos passageiros ficaram presos nas ferragens. A operação de resgate durou mais de três horas e envolveu 60 bombeiros de quartéis da Baixada Fluminense, 30 veículos e um helicóptero.


Os trabalhos nas ferragens avançariam noite adentro.Até o início da noite, 22 feridos, muitos em estado grave, tinham sido levados pelos bombeiros para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Segundo o comandante do Batalhão de Policiamento Ferroviário, coronel Heraldo Rodrigues, o trabalho de socorro foi dificultado pela presença de dezenas de curiosos, que pularam os muros e invadiram as linhas. Rodrigues solicitou reforços a batalhões de toda a Baixada Fluminense para montar um cordão de isolamento.


Sem equipamento para o resgate


O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Pedro Machado, acrescentou que as equipes de socorro tiveram dificuldades para chegar até as vítimas presas nas ferragens, já que a estrutura de aço exigiu o uso de maçaricos e macacos hidráulicos. As unidades locais não dispunham da infraestrutura, que teve de ser enviada do Quartel Central do Rio. A falta de boa iluminação na região também causou dificuldades para as equipes.


— Vamos usar guindastes da SuperVia para verificar se não há definitivamente mais ninguém sob as ferragens — ele disse, por volta das 19h15m.Uma tenente do Corpo de Bombeiros que participou dos resgates lamentou a falta de um equipamento de tomografia computadorizada na unidade. A única máquina do Hospital da Posse estaria quebrada há meses, com o conhecimento do governo do estado. Feridos com traumatismo craniano foram levados de helicóptero para o Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio. Um posto de saúde da região também recebeu feridos, assim como o Hospital de Saracuruna, em Caxias. O diretor-geral do Hospital da Posse, Marcos de Souza, não foi encontrado depois das declarações da tenente. Antes, ele afirmara estar recebendo pacientes em estado grave e com múltiplas fraturas: — Recebi pacientes em estado grave, com fraturas nos membros, na face e lesões abdominais. Muitos deles precisarão de cirurgias reparadoras.


Os casos de menor gravidade passaram por triagem no próprio local do acidente e foram levados para outros hospitais da Baixada e do Rio. Houve contato com prefeituras da Região Metropolitana para pedir a cessão de ambulâncias.O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, esteve no Hospital da Posse no início da noite para uma reunião com diretor da unidade, a fim de saber detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.


— A maior parte dos casos não é grave. Muitos tiveram fraturas expostas.Este acidente demonstrou uma nova cultura na saúde dentro do estado. Houve um esforço conjunto entre as prefeituras, o Ministério da Saúde e o governo do estado para prestar socorro aos feridos — disse o secretário.


Prefeito: é preciso discutir segurança


Também esteve no Hospital da Posse o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias. Ele agradeceu a solidariedade dos municípios vizinhos e disse que, após o primeiro momento de socorro às vítimas, é preciso pensar sobre a segurança da linha férrea no local: — Naquele trecho da linha férrea, há muitos atropelamentos. Já recebi vários pedidos de passarela e de construção de viadutos porque a passagem dos trens era problema constante na região. Precisamos sentar para discutir a relação da SuperVia com a segurança dos passageir

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Fonte: O Globo

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