MMX produzirá 600 toneladas de gusa/dia

Com atraso de três meses, o primeiro alto-forno da planta de Corumbá começa a produzir 600 toneladas/dia de ferro-gusa e ficará em testes por dois meses, informou o gerente da siderurgia, Paulo Azevedo. O segundo será ativado em outubro, processando a mesma quantidade de ferro-gusa, que, inicialmente, será estocada.


O embargo da obra pela Justiça, em abril, atrapalhou os planos da mineradora, que tem contrato a cumprir a partir de outubro. Num prazo de apenas dois meses, a usina terá que estar pronta para produzir 100 mil toneladas até dezembro, total a ser exportado para os Estados Unidos neste ano, em barcaças pela hidrovia do Paraguai.


O contrato para 2008 com os norte-americanos prevê a produção de 300 mil toneladas, somando-se ainda 80 mil toneladas para atender ao mercado interno. A partir de 2009, o gusa será destinado à unidade de laminados, que começa a ser montada no próximo ano, com capacidade para produzir 500 mil toneladas de vergalhões.


O ferro-gusa, matéria-prima do aço, é uma liga de ferro-carbono obtida em alto-forno e fundida em molde padrão de formato. As temperaturas elevadas (1.400 graus) permitem que o ferro absorva mais carbono que carvão e se transforme em gusa. Ao chegar às coquilhas, sofre um resfriamento e se solidifica em 250 graus.


Carvão – Os lingotes que começam a ser produzidos na usina da MMX têm molde padrão de oito quilos. A estrutura para receber o gusa líquido é formado por duas “rodas” gigantescas, que sustentam 312 coquilhas, cada uma com 16 gomos de formato piramidal, totalizando 4.992. Cada fundição obtém uma produção superior a 39 toneladas.


Os alto-fornos, que são reatores, processam a redução de óxido de ferro (minério) a partir da queima de carvão vegetal. Nessa fase de testes, vão consumir 1.200 metros cúbicos/dia da matéria-prima. A usina já estocou perto de 70 mil metros cúbicos de carvão, adquiridos nas regiões de Dois Irmãos do Buriti, Miranda e Ribas do Rio Pardo.


Garantias – A siderúrgica terá que se tornar auto-suficiente na produção de carvão vegetal em dez anos, em acordo com o Estado e o Ministério Público Estadual. Para atingir esta meta, a MMX vai gastar U$ 150 milhões em reflorestamento, de um total de U$ 544 milhões de investimentos da empresa em Corumbá, incluindo a usina, a aciaria e a extração de minério.


A MMX assumiu o compromisso de não adquirir carvão vegetal do Pantanal, plantando eucalipto somente em áreas degradadas, a utilizar exclusivamente madeira, carvão vegetal ou outros subprodutos florestais de origem prévia e regularmente licenciada pelo IBAMA. A empresa estima plantar até o final do ano 2.750 hectares de eucalipto.  

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Fonte: Correio do Estado (MS)

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