O metrô paulistano está sendo preparado para circular sem condutor. A mudança inclui a instalação de portas-plataforma – uma espécie de vitrine posicionada entre os trilhos e as plataformas de embarque. Com isso, os trilhos dos trens ficam isolados da plataforma, evitando o risco de quedas.
O equipamento, feito de material transparente e resistente a impactos, possui portas que só abrem sincronizadas com as portas dos vagões, depois que o trem está completamente parado na estação. O sistema de controle das portas da plataforma e dos trens será gerenciado por computadores interligados a uma central.
A nova linha do metrô que está sendo construída, a Linha 4 (Amarela), que será operada pela iniciativa privada, já funcionará integralmente com trens que operam sem a necessidade de um condutor (driverless).
Nas demais linhas, o equipamento será instalado inicialmente em 18 estações. As linhas incluidas são as principais – Azul (Tucuruvi-Jabaquara), Vermelha ( Itaquera/Barra Funda) e Verde (Alto do Ipiranga/Vila Madalena). A previsão é que a novidade comece a ser implantada a partir do fim de 2008. Nas primeiras 18 estações, a instalação deve ser concluída até 2010.
O sistema já é adotado no metrô de cidades como Paris, Londres, Xangai e Cingapura. O objetivo da Companhia do Metropolitano, futuramente, é equipar todas as estações da cidade.
Para oito das 18 estações que receberão o equipamento, já existe edital publicado, junto com o de 57 trens “driverless”. Segundo a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, o custo do projeto é de aproximadamente US$ 27 milhões. Cada área de embarque custa cerca de US$ 500 mil.
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