Trilhos, nostalgia e vida

Surpreendeu-me o volume de correspondência eletrônica recebido a partir do texto sobre trens, publicado no sábado, ainda mais por ser no meio de um feriadão. Obrigou-me a voltar ao tema com notícias que vão além da nostalgia que impregnava bom número de e-mails.


O empresário Guilherme Quintella escreve para falar da AD=Trem (Agência de Desenvolvimento de Trens Rápidos entre Municípios), “entidade privada, sem fins lucrativos, cujo objetivo é criar o ambiente propício à implantação de trens rápidos regionais de passageiros”.


Na sexta-feira, a entidade promove, no BNDES, uma reunião técnica entre o banco e a UIC (União Internacional de ferrovias), para subsidiar o BNDES na elaboração do edital referente ao trem-bala entre o Rio e São Paulo.


Palmas para o projeto, mas é pouco. Um país do tamanho do Brasil precisa de muitíssimo mais, até para reduzir a carnificina nas rodovias, que, pelos dados do Ipea, coletados por Quintella, matam 35 mil pessoas por ano, deixam inválidas 100 mil e causam a internação de mais 400 mil, ao custo anual de R$ 22 bilhões aos cofres públicos.


Benedito Jorge Coelho Júnior mostra como é pouco, ao lamentar o abandono de uma pequena ferrovia de 46 quilômetros, que sai da parte central de Piracicaba e vai até Nova Odessa, passando pelos campi da Universidade Metodista, para onde se dirigem 18 mil pessoas por dia, e por cidades populosas.


A ferrovia “beira a Grande Campinas, unindo uma população de mais de 2 milhões de pessoas”. Benedito diz que a ferrovia poderia atingir o centro de Campinas, com o que, para dispor de um sistema de trens metropolitanos de Piracicaba até São Paulo, bastaria fazer a interligação até Jundiaí, cidade a que já chegam os trens metropolitanos de São Paulo. Há vida, pois, além da nostalgia.


Clóvis Rossi é repórter especial e tem uma coluna na Folha de S. Paulo.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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