Alstom vai entregar 20 AGVs para Itália

A operadora ferroviária italiana Nuovo Transporto Viaggiatori (NTV) acaba de fechar um contrato no valor de 650 milhões de euros com a Alstom para o fornecimento de 25 trens Automotrice Grande Vitesse (AGV), a nova marca de trens de altíssima velocidade da empresa. O projeto prevê, ainda, um opcional para mais 10 trens. A Alstom realizará também a manutenção desses trens por um período de 30 anos.


A assinatura do contrato, que segue o acordo do Ministério de Transporte italiano para outorgar à NTV uma licença de empresa ferroviária e uma autorização para desempenhar serviço de transporte de passageiros na Itália, marca o início da fase de implantação do projeto da NTV que a permitirá iniciar a prestação de serviço nas novas linhas de alta velocidade no início de 2011. A NTV e a Alstom apresentarão detalhes deste contrato durante uma coletiva de imprensa que será realizada no dia 7 de fevereiro de 2008 em Roma.


A NTV irá operar o AGV na rede de alta velocidade italiana a uma velocidade de 300 km/h. Os trens da NTV terão 11 carros cada e oferecerão cerca de 500 assentos. O AGV é construído de acordo com os mais recentes padrões europeus de interoperabilidade e segue os regulamentos europeus e italianos de respeito ao meio ambiente e à segurança. Seu sistema de tração desempenhou um papel fundamental no desempenho alcançado em 3 de abril de 2007 pelo trem que estabeleceu o novo recorde de velocidade sobre trilhos mundial e permite que o AGV opere a uma velocidade de até 360 km/h.


A Alstom fabricou 70% dos trens operados a mais de 300 km/h em todo o mundo. A atividade de altíssima velocidade do Grupo está em constante desenvolvimento, graças às suas incomparáveis experiência e liderança tecnológica. Desde o lançamento do primeiro TGV** em 1981, a Alstom vendeu, aproximadamente, 650 trens de altíssima velocidade em todo o mundo.


A NTV foi fundada em dezembro de 2006 pelos empresários italianos Luca Cordero di Montezemolo, Diego Della Valle, Gianni Punzo e Giuseppe Sciarrone com o intuito de operar no mercado ferroviário de altíssima velocidade na Itália.

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Fonte: Folha de São Paulo

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