Anglo American negocia compra da MMX

A gigante anglo-africana de mineração Anglo American está muito próxima de fechar a compra do controle da mineradora de ferro MMX, do empresário brasileiro Eike Batista. A operação pode ser anunciada ainda hoje e envolve o desembolso de alguns vários bilhões de dólares.


Segundo apurou o Valor, não se trata de uma compra simples, de toda a empresa. Tudo indica que haverá uma cisão da atual MMX e que o grupo de origem sul-africano, sediado em Londres, levará a maior parte da empresa. O mais provável é que sejam as controladas MMX Minas- Rio e MMX Amapá, que estão sob o guarda-chuva da MMX e das quais detém 51% e 70% do capital, respectivamente.


No ano passado, a Anglo já havia comprado 49% do sistema Minas-Rio por quase US$ 1,2 bilhão. Se essa configuração de negócio se confirmar, Eike Bastista ainda manterá a MMX Corumbá e, provavelmente, a LLX Logística, que abriu o capital em 2007. Esta empresa tem duas controladas: LLX Minas-Rio (na qual a Anglo detém 49% das ações) e LLX Açú (com 70% e Batista com 30%).


No total, a Anglo deve desembolsar algo entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões. Mas a cifra não envolve só o preço pago aos controladores: o valor inclui ainda os recursos necessários para uma oferta pública aos minoritários. A MMX é listada no Novo Mercado da Bovespa desde 2006 e, portanto, os demais ordinaristas têm “tag along”, ou seja, têm direito a receber o prêmio pago aos controladores.


Na transação, a MMX conta com o banco Credit Suisse como seu assessor financeiro, o mesmo banco que coordenou a ida da empresa à bolsa. A Anglo vem sendo assessorada pelo UBS, principalmente via escritório de Londres.


A transação sacramenta a condição de bilionário de Eike Batista e comprova que, na atualidade, quem tem minério de ferro nas mãos está com tudo. Mesmo que os recursos minerais não estejam completamente comprovados, como no caso da MMX. Quando Eike levou sua empresa à bolsa, valendo pouco mais de US$ 1 bilhão, não faltaram críticas ao fato de a companhia, na prática, não passar de um projeto. Mas, em tempos de cotações do ferro na estratosfera – com perspectivas de um novo aumento para 2008 de 30% a 50% – , isso parece não ser um problema.


A aquisição da MMX é estratégica para a Anglo American, que até há poucos anos não atuava nesse negócio. A empresa tem um plano ousado de triplicar sua produção de minério de ferro até 2015 – atualmente é de 31 milhões de toneladas e está concentrada na África do Sul, onde é dona da Kumba.


O projeto Minas-Rio, da MMX, está projetado para produzir 26,5 milhões de toneladas de minério numa primeira fase, com início de operação previsto para o quarto trimestre de 2009. Na segunda fase, conforme informações da Anglo, o objetivo é alcançar 50 milhões de toneladas.


Pelo seu porte, que inclui um mineroduto de 525 km – ligando as minas, em Minas, a um terminal portuário no litoral do Rio, este projeto vai demandar investimento de US$ 4,7 bilhões. No escopo atual, está desenhada uma usina de pelotização com capacidade de 7 milhões de toneladas.


O sistema Amapá, uma operação integrada de mina-ferrovia e porto, é um projeto com investimento total previsto de US$ 1,4 bilhão para produção de 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, dos tipos sinter-feed (minério fino) pellet-feed (superfino, para pelotização). Segundo relatório da Brascan Corretora, o primeiro embarque do produto foi feito no final de 2007. A americana Cleveland-Cliffs é sócia na MMX Amapá, com 30% do capital.


Com a aquisição da MMX, a Anglo deve levar junto também duas mineradoras adquiridas pela empresa na região da Serra Azul, em Minas, via a controlada AVX. A AVG, adquirida em 2007, e a Minerminas, neste semana. As duas custaram quase US$ 400 milhões e poderão produzir, neste ano, 6,1 milhões de toneladas, devendo alcançar 8 milhões em 2009.


Segundo a Brascan, o valor de mercado da MMX é de R$ 13,5 bilhões, com receita

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: Valor Econômico

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0