No final da tarde desta terça-feira (8), cerca de 18 horas após o registro da morte do adolescente de 15 anos que foi atropelado por um trem na Zona Leste de São Paulo na segunda-feira (7), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) enviou nota à reportagem do G1 lamentando o incidente.
Na nota, a assessoria da companhia diz ser “difícil, nessa situação, buscar entender as razões” do ocorrido e acrescenta que esse tipo de acidente é registrado em todas as ferrovias brasileiras.
Em um balanço dos dois últimos anos, a CPTM afirma que houve redução no número de acidentes, tendo sido registradas 102 ocorrências em 2006, com 45 mortes e 57 feridos. Entre janeiro e dezembro de 2007, este numero foi de 27 mortes e 54 feridos.
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A companhia afirma por fim que irá investir, até 2010, R$ 6 bilhões, no sistema ferroviário e que realiza campanhas e trabalhos junto às comunidades, para que as pessoas não andem pela via ou utilizem passagens clandestinas, práticas proibidas de acordo com a Norma Geral de Transporte, Tráfego e Segurança, amparada pelo Decreto Federal 1.832, de 04/03/1996.
Morte
O adolescente de 15 anos que foi atropelado por um trem na Zona Leste de São Paulo morreu às 23h15 da segunda-feira. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde de São Paulo que afirmou ter recebido no início desta manhã boletim do Hospital Ferraz de Vasconcelos, onde o garoto estava internado, comunicando o fato.
O adolescente foi atropelado entre as estações Antônio Gianetti e Guaianases, na Zona Leste de São Paulo, às 14h55. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao pronto-socorro de Ferraz de Vasconcelos. No final da tarde da segunda, seu estado era considerado gravíssimo. Ele sofreu afundamento de crânio, perda de massa encefálica e fratura no osso da perna direita.
O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Ferraz de Vasconcelos.
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