No ano passado, 81 pessoas foram atropeladas por trens na capital e 27 morreram. O balanço é da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que afirma que o número vem diminuindo nos últimos anos. Segundo a CPTM, em 2005, 117 pessoas se acidentaram, com um total de 49 mortes. Em 2006, foram 102 ocorrências, com 45 mortes. Nesta semana, duas pessoas morreram atropeladas por composições da CPTM.
Nesta quarta, uma pessoa morreu atropelada entre as estações Lapa e Barra Funda, na zona oeste. De acordo com informações da Polícia Civil, o acidente aconteceu por volta de 12h40, quando um jovem ainda não identificado, que aparenta ter entre 17 e 20 anos, tentava atravessar os trilhos da Linha B (Itapevi-Júlio Prestes).
O rapaz, que não carregava documentos, teria chegado ao local do acidente passando pelo vão de um muro, que fica perto de uma passarela na Rua do Curtume, na Lapa. A morte foi constatada no local e a vítima apresentava vários ferimentos. No lugar do atropelamento não é permitida a circulação de pedestres. A CPTM informou, por meio de nota, que não houve desvios nas linhas dos trens, por onde passam diariamente 317 mil passageiros.
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Na última segunda-feira, o estudante Rafael do Carmo da Silva, de 15 anos, morreu após ser atropelado por um trem na Linha E (Luz-Estudantes), entre as estações Guaianazes e Antônio Gianetti, em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, quando voltava da casa de um amigo com outros colegas. Rafael prendeu o pé e não conseguiu sair dos trilhos. Os moradores do Conjunto Residencial Presidente Castello Branco, onde morava o adolescente, protestaram na terça-feira, dia em que foi confirmada a morte.
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