A volta do Trem da Serra

Em Vila Inhomirim, o trem ainda apita 15 vezes por dia, nos horários de saída para Saracuruna. Mas o ramal no outro sentido, que seguia da estação antes conhecida como Raiz da Serra até Petrópolis, está desativado desde 1964. Se depender do pesquisador ferroviário Antonio Pastori e do prefeito Rubens Bomtempo, este cenário vai mudar.


Em dezembro de 2007, Pastori concluiu mestrado em economia na Universidade Candido Mendes com um projeto de reativação do antigo Expresso Imperial. Até o fim de fevereiro, a prefeitura de Petrópolis e a Associação Brasileira de Preservação da Memória Ferroviária apresentam um levantamento realizado em conjunto sobre a reconstrução da linha de trem que ligava a Raiz da Serra ao Alto da Serra.


Desde 1964, não há mais trilhos na Serra da Estrela, que hoje é percorrida de carro ou ônibus, numa estrada sinuosa de 26 quilômetros. Com a restauração do Trem da Serra, o trajeto voltaria ao percurso original, com apenas 6,1 quilômetros de extensão. Trens modernos seriam utilizados no lugar das antigas locomotivas a vapor.


– A solução é usar o trem elétrico, como o usado na Estrada de Ferro Corcovado, que também tem cremalheira – diz Antonio Pastori. Ele defende a reativação da linha Rio-Petrópolis-Rio, de 55 quilômetros, ligando o Alto da Serra à Estação Barão de Mauá (Leopoldina), no Centro da capital. Segundo o pesquisador, a utilização de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) permitiria o transporte de até 130 passageiros, em uma viagem com 90 minutos. O que Pastori propõe é uma nova opção de transporte urbano, orçada em R$ 29 milhões:


– O trem é menos poluente, livre de congestionamentos e ainda há a facilidade de integração com a SuperVia.


Para reativar o percurso completo, somente o trecho da Serra da Estrela precisaria ser reconstruído. Trata-se dos mesmos 6,1 quilômetros incluídos no projeto encomendado pela prefeitura. Já a idéia do governo municipal tem um viés turístico, e considera apenas a reativação do trecho Raiz da Serra-Alto da Serra.


– Estudos apontaram um custo de R$ 60 milhões para colocar o projeto em prática, com trens modernos e capacidade de exploração turística e comercial da linha – diz o prefeito Rubens Bomtempo. O prefeito justifica o alto custo por conta das questões sociais e ambientais do projeto.


O trecho em questão sofreu invasões e está dentro de uma Área de Preservação Permanente (APP). Cerca de 250 famílias que ocupam as margens da antiga ferrovia precisariam ser removidas. A estação do Meio da Serra, por exemplo, foi transformada em residência. Entre as comunidades comprometidas está a Lopes Trovão, no entorno da ponte da Grota Funda. O pedreiro Eloísio Paulino mora no final da ponte e teme perder a casa, em reforma.


– Acho uma péssima idéia, pois vai prejudicar o povo. O problema é que os políticos não fazem nada para favorecer a gente. Não indenizam de forma justa – diz Eloísio.

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Fonte: Globo Online

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