A comitiva da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), que veio a Vitória para conhecer o projeto do metrô de superfície na Região Metropolitana manifestou interesse, mas, ainda não garantiu financiamento para o projeto da Prefeitura de Vitória que, por enquanto, está sem o plano de execução.
Os estrangeiros visitaram algumas regiões onde seriam instalados os corredores metálicos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou metrô de superfície.
A AFD é para a França o que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é para o Brasil. A diferença é que a agência estrangeira financia projetos ligados à redução de emissão de gás carbônico e a diminuição do aquecimento global, segundo secretário de Mobilidade Urbana Taurio Tessarolo.
“Nós temos que focar especificamente na melhoria da eficiência da circulação porque só abrir avenidas não resolve, pois, a concentração de veículos se dá nos horários de pico da manhã e da tarde, criando uma ociosidade muito grande entre esses horários. Mais avenidas é mais ociosidade nos espaços públicos”, disse o secretário.
Dois membros da sede da agência, em Paris, e dois do escritório da AFD em Brasília visitaram regiões nos bairros na Zona Norte de Vitória, de Laranjeiras (Serra), Jardim América (Cariacica) e São Torquato (Vila Velha) por onde passaria o metrô de superfície, segundo a prefeitura de Vitória.
A relação estreita entre a capital capixaba e a cidade francesa de Dunkerque, desde o ano passado, foi um dos motivos que levou os franceses a conhecerem a pretensão de Vitória. Além disso, a AFD já analisa outros dois projetos semelhantes para metrô de superfície nos municípios de Curitiba (Paraná) e Santos (São Paulo).
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