Reunião discute primeiras ações para o TAV

O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, se reuniu, na tarde desta terça-feira (4/3), na sede da secretaria, em Copacabana, com representantes do consórcio responsável pelo estudo de viabilidade para implantação do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará o Rio e São Paulo ao longo de 440 quilômetros. O consórcio ganhador da licitação internacional – composto pelas empresas cariocas Balmam Consultores Associados e Sinergia Estudos e Projetos, e pela inglesa Halcrow Group – terá o prazo de oito meses para a conclusão do estudo de viabilidade.

O chefe da Consultoria de Desenvolvimento de Projetos do BNDES, Henrique Pinto, presente à reunião, informou que os recursos para o financiamento do estudo virão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que entrará com U$ 1,5 milhão, e do BNDES, que participará com U$ 300 mil.


Segundo Henrique Pinto, o estudo definirá as questões técnicas, o tipo de tecnologia que será utilizada e o percurso do trem. Para isto, o coordenador do projeto no BNDES considera a integração do trabalho entre os dois estados um fator determinante para o sucesso da empreitada.


– Para cada parada do trem deverá existir uma infra-estrutura integrada com as necessidades da região de abrangência do estudo. Nós próximos dias, nós iremos nos reunir com o governo de São Paulo para a apresentação das empresas vencedoras do consórcio. As decisões técnicas serão tomadas em conjunto e dependerão também dos estados envolvidos, que irão analisar suas necessidades. Os preços das passagens ainda não podem ser definidos, mas levarão em consideração os meios de transportes concorrentes, como o avião – explicou Henrique Pinto.


De acordo com Julio Lopes, a secretaria já recebeu dois projetos, um italiano, que não contempla uma parada na cidade de Campinas, e um alemão, enviado em 2004. Nas próximas semanas, o secretário conhecerá detalhes das propostas dos coreanos, chineses e japoneses, durante a visita que fará à Ásia com o governador Sérgio Cabral.


– Todo mundo quer participar do trem-bala. No Rio de Janeiro, acredito que não seria possível colocar a estação do trem na Central do Brasil, devido ao grande fluxo de passageiros existentes no local. Gostaria de estudar novas opções, como a Leopoldina, pois é uma boa área por questões históricas e que poderia ser revitalizada com a chegada do trem-bala – comentou o secretário.


A Balman e a Sinergia ficarão responsáveis pelo planejamento do negócio, que envolve o custo de implantação do trem-bala, a tecnologia necessária, a quantidade de vagões e de passageiros, entre outros aspectos. Já a empresa Halcrow cuidará da parte técnica e operacional, referentes a quantidade de viagens, localização das estações e fluxo de passageiros.


Para Julio Lopes, a participação das empresas brasileiras no projeto é motivo de grande satisfação. O secretário ressaltou a importância dos projetos em desenvolvimento na área de transportes no estado e citou como exemplo, além do trem-bala, a modernização da frota da Supervia.


– Estou muito orgulhoso de o Rio ter se posicionado e conseguido juntar duas empresas tão parceiras. A Sinergia participou da extensão do metrô, da elaboração do PDTU e, atualmente, é parceira da secretaria do trabalho de implantação de corredores expressos de ônibus, como o corredor viário da Alameda São Boaventura, em Niterói, e dos novos acessos da Ponte Rio-Niterói – disse Julio Lopes.
 

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Fonte: Setrans-RJ

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