Japoneses garantem TAV Rio-SP em 5 anos

Representantes do consórcio japonês que vai disputar a concessão para operação do trem de alta velocidade (TAV) Rio-São Paulo-Campinas disseram ontem que terão condições de implantar o sistema japonês, conhecido como Shinkansen, em cinco anos, mesmo tempo que o Japão levou para construir a primeira linha, com 515 quilômetros, entre as cidades de Tóquio e Osaka. Porém, a possibilidade dessa ligação férrea entrar em operação em 2014, com a Copa do Mundo do Brasil, vai depender da agilidade do governo federal em resolver questões fundamentais — como licitação, desapropriações, licenças ambientais e negociação do contrato —, disse o vice-presidente da Mitsui Brasileira, Masao Suzuki.


A Mitsui integra o consórcio formado ainda pelas empresas Mitsubishi, Kawasaki e Toshiba. O grupo apresentou, ontem, em um seminário no Rio de Janeiro, o projeto a empresários brasileiros. O Shinkansen opera no Japão e Taiwan a uma velocidade de até 320km/h. É essa tecnologia que os japoneses querem implantar no Brasil. O secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Julio Lopes, disse que torce para que, na Copa de 2014, o trem esteja circulando, mas acha o tempo muito curto. “Milagres acontecem”, afirmou Lopes.


Por enquanto, os japoneses não arriscam valores do empreendimento (falam apenas em mais de US$ 10 bilhões) porque os custos só poderão ser calculados após o governo brasileiro concluir os estudos de viabilidade técnica, que estão sob o comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e devem estar prontos em outubro. “O governo é quem definirá o trajeto do trem”, afirmou Suzuki. O traçado, segundo o assessor do Ministério da Terra, Infra-Estrutura e Transporte do Japão, Izumi Kawaguchi, terá impacto grande no desenvolvimento regional e social. Segundo ele, é imperativo que o governo, com base nos estudos, defina por onde o trem irá passar.


Os empresários querem a participação do governo brasileiro no projeto e dizem que não há a menor condição de que o investimento seja totalmente privado. “Terá que ser uma Parceria Público-Privada (PPP)”, afirmou o vice-presidente da Mitsui Brasileira. A proposta japonesa é preliminar, baseada na tecnologia do Shinkansen. Eles sugerem, por exemplo, crédito à exportação, financiamento para capital, seguro de financiamento para empreendimentos internacionais e aportes do BNDES.


O consórcio considera essencial que o governo tenha medidas de apoio, como desapropriação das áreas necessárias e a execução das obras de infra-estrutura, que podem ser feita com financiamento externo do Banco Mundial. Os japoneses querem também concessão de verba do BNDES, em reais, de longo prazo (acima de 30 anos), com condições especiais, como cobertura do risco de variação cambial e inflação, garantia de demando, entre outros itens.


A exemplo do que já ocorre com as administradoras das linhas de Shinkansen, que exploram outras atividades ligadas à ferrovia para aumentar a rentabilidade do empreendimento, os japoneses defendem que, no Brasil, o vencedor da licitação também ganhe a concessão para explorar os arredores das estações, construindo hotéis e shoppings centers.


A proposta preliminar do consórcio japonês prevê cinco operações diferenciadas nas paradas do trem (veja quadro nesta página). São três linhas expressas e duas paradoras, sendo que três delas sairão de Campinas, com duas passando pelo Aeroporto Internacional de Viracopos. A configuração inicial da operação proposta vai depender dos estudos de demanda.

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Fonte: Cosmo Online

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