TAV será fabricado no Brasil

O trem-bala que ligará Rio a São Paulo terá tecnologia importada, mas fabricação nacional. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou ontem que a licitação para o transporte será feita em duas etapas – uma com empresas estrangeiras que dominam a tecnologia do veículo, outra por concorrentes nacionais, que provavelmente terão a missão de montar o trem. A ministra disse ainda que a licitação deve ser realizada em fevereiro de 2009.


– Quem ganhar, seja um consórcio japonês, coreano ou francês, se formaria de um lado, e nós formaríamos um consórcio de outro. Os dois consórcios que ganhassem a licitação se fundiriam para constituir uma sociedade de propósito específico (SPE), que faria o material rodante e também a estrutura operacional – afirmou a ministra, durante o 20º Forum Nacional, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Necessidade urgente – Orçado em US$ 9 bilhões, o projeto do trem-bala brasileiro já atraiu interesse de japoneses, espanhóis, franceses, italianos, coreanos e brasileiros. Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto foi apresentado por Dilma no Japão e na Coréia, recentemente. O trajeto previsto ligará os aeroportos do Galeão (Rio de Janeiro), Cumbica (São Paulo) e Viracopos (Campinas) por trilhos.


Projetado para ligar as duas maiores cidades do país, o trem de velocidade média de 285 km/h ganhou atenção especial da ministra da Casa Civil. Uma das razões para tirar o trem do papel é a saturação dos aeroportos Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo – que, mesmo após as obras de ampliação, não darão conta do aumento de passageiros a partir de 2015, segundo estudos do setor.


O projeto executivo foi retomado em 2003, com estudos de viabilidade para erguer duas linhas férreas de 403 quilômetros. A previsão é lançar a licitação no começo de 2008.


No Fórum, Dilma expôs uma série de obras do PAC, entre as quais projetos de ferrovias, rodovias e de geração de energia. O governo, segundo ela, negocia com os Estados Unidos uma parceria para viabilizar a Ferrovia Bioceânica, ligando Atlântico ao Pacífico, entre Paranaguá (PR) e Maracaju (MS) para viabilizar o escoamento de grãos do Centro-Oeste.


Mantega e o fundo – O fundo soberano continua firme na pauta do ministro Guido Mantega. Ontem, durante sua apresentação no 20º Fórum do Inae, ele garantiu não haver no governo resistências ao projeto.


– Foi o próprio presidente que determinou que ele fosse criado – disse Mantega, aproveitando a platéia para explicar o caráter multiuso do fundo soberano que pretende criar.


– Ele servirá como uma poupança fiscal. Ou seja, reuniria os recursos do excedente primário para colocá-los numa co nta em separado, ao invés de permitir que fossem canalizados para o consumo. Com isso, o país formaria reservas para as fases de vacas magras, quando a economia vivesse algum período de desaceleração, com subsequente queda de arrecadação. É uma forma de dar mais estabilidade à economia– explicou.


Segundo o ministro, esses recursos não estariam disponíveis para gastos imediatos, nem seriam contabilizados no orçamento. Portanto, também contribuiriam para reduzir a demanda de recursos do estado.


Para Mantega, o fundo deverá ter, ainda, uma função fiscal, ao destinar parte de seus recursos para enfrentar a valorização do real.


– Com eles poderemos comprar dólar no mercado, contribuindo para que o real não se valorize ainda mais– ressaltou.

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Fonte: Jornal do Brasil

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