Com 20 trens turísticos integrados, entre Maria Fumaças e bondes, a Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos Culturais (Abottc) trabalha para preservar o trem como patrimônio histórico cultural. Ao colocarmos em operação esses equipamentos, oferecemos aos turistas um passeio lúdico e de resgate a história do país, explicou Anderson Conte, chefe de trem da associação e responsável pelos trens do Imigrante (capital paulista) e dos Ingleses (Paranapiacaba).
Segundo Conte, somente esses dois trens recebem cerca de dez mil visitantes por mês. A maioria é formada por grupos escolares com um máximo de 40 pessoas durante a semana e por turistas individuais aos finais de semana. O ingresso custa R$ 5. Depois da privatização das ferrovias, os trens de passageiros acabaram sendo desativados e perdendo seu valor. Na região Sudeste, por exemplo, o único que continua funcionando normalmente e todos os dias faz o trajeto Vitória (Espírito Santo) e Belo Horizonte (Minas Gerais), ressaltou o chefe de trem.
A intenção da entidade é englobar todos os trens turísticos culturais do país como o Maria Fumaça de Atibaia e o de Bauru, que roda a cada 15 dias. Também temos interesse de integrar o bonde turístico de Santos. Estamos abertos para realizar acordos com a prefeitura, hoje mantenedora do equipamento. Queremos mantê-los em operação por muito tempo, finalizou.
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