Chineses de olho em trens e no metrô do Rio

Uma comitiva chinesa formada por representantes da China National Machinery Import & Export Corp. (CMC) uma das maiores corporações chinesas e maior fabricante de equipamentos metro-ferroviários do país, esteve no Rio nesta segunda-feira (9) para conhecer o sistema de trens e do metrô e negociar possíveis investimentos na área de transporte sobre trilhos.


A visita é resultado da viagem à Ásia realizada, em março, pelo governador Sérgio Cabral e pelo secretário de Transportes, Julio Lopes, em busca de soluções para os transportes de massa do estado.


Pela manhã, a delegação chinesa foi à Supervia, onde conheceu o projeto de expansão dos trens do estado, o Pró-XXI. O objetivo da Supervia é triplicar o número de usuários até 2023, chegando a 1,5 milhão de passageiros por dia. Para isso, segundo a concessionária, é necessária a compra de novos trens, reforma dos que não possuem ar-condicionado, investimentos nas estações, em sinalização e em subestações de energia. O total do investimento é estimado em R$ 2 bilhões.


Para Julio Lopes, atingir esta marca de 1,5 milhão de passageiros não é difícil e pode ser alcançada com a melhoria da qualidade dos serviços.


“A população busca conforto, pontualidade e segurança. Os investimentos são necessários e esperamos que o cronograma seja seguido e, já no final deste ano, tenhamos seis trens reformados e com ar-condicionado. Nossa intenção é dar ao sistema de trens características parecidas com as do metrô, fazer uma espécie de metrolização”, afirmou o secretário.


No final da manhã, a comitiva da China, liderada pelo vice-presidente da CMC, Zhao Jun, também conheceu o projeto de construção da linha 4, que vai ligar a Barra a Zona Sul da cidade, e que está na lista de prioridades do governo do estado. O projeto prevê que a nova linha do metrô terá 16,3 quilômetros de extensão, com custo previsto de R$ 2 bilhões para a construção do trecho e a compra de 86 novos carros. De acordo com a licitação feita em 1998, o consórcio Rio Barra é responsável por 55% dos investimentos e o governo do estado pelos 45% restantes.


O projeto foi apresentado por representantes do Consórcio Rio Barra, que tem entre seus integrantes as construtoras Queiroz Galvão, a Constrans e a empresa de engenharia T-Trans. Para Julio Lopes, o mais importante no momento é que o consórcio apresente uma proposta do que precisa ser fornecido para a construção da linha 4, para dar início à modelagem do financiamento junto ao BNDES e ao Banco Nacional da China.


A CMC atua no mundo tanto como financiadora de grandes projetos, como fornecedora de soluções para setores estratégicos, como o ferroviário, a indústria naval e energia. Presente em 156 países, desde que foi criada, em 1950, a gigante chinesa já movimentou US$ 85 bilhões. No Rio, o foco são possíveis investimentos no sistema de trens e metrô. Os empresários chineses demonstraram forte interesse em se tornar parceiros do governo do estado em projetos de transporte de massa.


O diretor de Políticas Comerciais da Queiroz Galvão, Gustavo Souza, acredita que foi dado um passo importante para que a linha 4 saia do papel e se torne realidade para a população do Rio. Segundo Gustavo, a empresa está aguardando apenas a liberação do governo para começar a construção.


“O projeto está no escopo de financiamento do BNDES e essa reunião com os chineses nos abre a possibilidade de negociar futuros financiamento com o Banco Nacional Chinês, que seria feito também através do BNDES”, analisou o diretor.


Após a reunião, parte da comitiva chinesa realizou uma viagem de metrô da estação Siqueira Campos à Carioca, para avaliar o funcionamento e a estrutura da estação e dos carros. Em seguida, visitaram as obras da Estação General Osório do metrô, em Ipanema, acompanhados por técnicos da construtora e da secretaria.


 


 

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Fonte: Sidney Rezende

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