Emenda para Ferroeste é vetada na Câmara

A Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados vetou a emenda do deputado federal Waldir Neves (PSDB) à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) federal. A emenda, de R$ 3 bilhões, seria utilizada para a construção de um trecho da ferrovia Ferroeste, ligando Maracaju e Dourados a Cascavel (PR), passando por Mundo Novo. Agora, a bancada vai tentar inserir a emenda na revisão do PPA (Plano Plurianual) 2008-2011, que acontece em setembro.


O veto da Câmara Federal frustrou as expectativas de Mato Grosso do Sul, que batalha pela liberação de recursos para execução do projeto. No início do ano, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, assegurou aos governadores de MS e Santa Catarina que o governo federal vai agilizar a conclusão da Ferroeste.


Confiando nisso, o deputado Waldenir Moka (PMDB) disse que vai tentar inserir a emenda na revisão do PPA, em setembro. “O PPA é como uma rubrica para que a emenda seja inserida na LDO, ou seja, uma garantia de execução”, disse ele ao Diário MS. “Na verdade, a bancada sabia dos riscos ao incluir o projeto diretamente na LDO, mas foi uma tentativa. Em setembro, com a revisão do PPA, acreditamos ser possível incluir a tão sonhada execução da ferrovia”, disse ele.


Ontem, através de assessoria, o deputado Waldir Neves disse que a ferrovia é uma obra importante para MS e que irá insistir na inclusão da emenda na revisão do PPA, em setembro, ou em 2009. Se houver novo veto, o parlamentar disse que pretende, ainda, recorrer ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que permite a execução deste tipo de obra. “A emenda não foi totalmente vetada e ainda há chances de acontecer. Vamos continuar tentando”, falou o deputado.


Ferroeste


Hoje, só estão concluídos 248 quilômetros de extensão ligando Cascavel a Guarapuava/PR – de onde parte um ramal administrado pela América Latina Logística para o porto de Paranaguá. Para alcançar Maracaju, são necessários mais 440 quilômetros de trilhos. Pouco mais de 130 quilômetros já estão previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e com a emenda o restante ficaria garantido até o fim da execução do PPA.


A ferrovia vai auxiliar o escoamento da produção sul-mato-grossense, além de fazer entroncamento com a hidrovia Tietê-Paraná, aliviando ainda o tráfego intenso da rodovia BR-163, principal rota dos caminhões de carga. O trecho completará o acesso ao porto de Paranaguá/PR, possibilitando uma das principais rotas de exportação para os produtores de MS, já que o trem é bastante competitivo por conta dos custos mais baixos que o transporte rodoviário.


Através da ferrovia MS-PR, o Estado poderá escoar 5 bilhões de litros de álcool, 6 milhões de toneladas de grãos e 200 mil toneladas de calcário. O projeto está orçado em mais de R$ 3 bilhões a preços de hoje. A expectativa é que a ampliação da Ferroeste entre em operação parcial já em 2010.

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Fonte: Agora MS

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