Grupos japoneses interessados no TAV Rio – São Paulo – Campinas querem desenvolver negócios nas áreas de entorno das estações, argumentando que receita extra ajudará a baixar o valor da tarifa. (Cosmo Online)
Representantes do consórcio de empresas japonesas que irão disputar o leilão para implantação do trem de alta velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro disseram ontem, em Campinas, que a concessão para exploração das áreas nos arredores das estações aos administradores das linhas do trem será essencial para garantir a viabilidade futura do empreendimento, propiciando receita extra e, com isso, uma tarifa acessível. O prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) garantiu que Campinas dará todas as facilidades tributárias e territoriais para viabilizar o trem rápido.
A concessão, conforme o vice-presidente da Mitsui Brasileira, Masao Susuki, vai permitir aos investidores aumentar a rentabilidade do empreendimento, por meio do desenvolvimento de outros negócios no entorno das estações, como shoppings, edifícios comerciais, hotelaria e negócios imobiliários. Apenas com a tarifa, afirmou, o sistema não se mantém. “Com tarifa alta, não teremos passageiros”, disse.
O prefeito afirmou, no entanto, que vai atuar para atrair negócios que agreguem receitas ao empreendimento, concedendo incentivos fiscais e alterando o potencial construtivo das áreas no entorno das estações (em Campinas serão duas: uma no Centro e outra em Viracopos). “Temos que tornar o projeto atrativo às empresas nacionais para que participem do empreendimento junto com os estrangeiros, para que possa haver transferência de tecnologia”, disse.
Seja o primeiro a comentar