Em respostas às críticas da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem conseguido reverter o quadro de deteriorização de estradas e portos que existia há anos no país. Na avaliação da CNA, a falta de infra-estrutura impediu que o Brasil lucrasse com o aumento da demanda por alimentos no primeiro trimestre do ano.
Após discursar para especialistas do setor portuário, que participam do seminário Portos: em busca de soluções, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Dilma citou várias obras do PAC que estão proporcionando melhorias em toda infra-estrutura logística do país.
-Vínhamos de um processo muito difícil. Não se investia há muito tempo nas estradas brasileira. Hoje, uma grande maioria está recuperada. Nunca se investiu tanto em ferrovias – disse a ministra. – Vamos deixar o governo com a [Ferrovia] Norte-Sul construída e a Trasnordestina em andamento – continuou a ministra. – Além disso, queria destacar todas as iniciativas que estamos tendo para recuperar os portos brasileiros.
Dilma Rousseff afirmou que o governo tem priorizado a questão da infra-estrutura como forma de equacionar os gargalos que impediam o crescimento do país.
-Tudo isso significa que o Brasil está tendo uma teia logística que vai melhorar, e muito, a situação do agronegócio. Até porque o governo tem a consciência que somos um país que tem uma posição altamente competitiva no cenário internacional.
Para a ministra-chefe da Casa Civil, essa posição privilegiada é sustentada pela grande capacidade energética e pela segurança alimentar.
– Esse dois fatores transformam o Brasil num país com uma grande capacidade de conquistar uma posição de muito mais [destaque] do que sonhamos em qualquer momento no passado. Não que o Brasil será o país do futuro. Hoje ele é um do país do futuro – discursou.
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