Motoristas e pedestres devem retomar atenção nas passagens de nível pelos trilhos ferroviários que cortam o município. Desde quinta-feira passada que as composições de vagões de carga voltaram a passar pela cidade, sem data, horário ou periodicidade definida.
Não há sinalização de aviso, cancela para barrar tráfego, nem funcionários da empresa ou agentes de trânsito para orientar e prevenir os motoristas. O trem passa apenas com a velocidade reduzida e o apito característico anunciando sua presença.
Ontem, por volta das 10h, foi a terceira passagem do trem pela cidade desde a retomada do transporte de carga pelo trecho. Começou na quinta-feira, passou domingo, de novo ontem e deve retornar na próxima quarta-feira. Não há confirmação de horário e nem da data. Pode ser tanto hoje como quinta esta nova passagem.
Segundo a assessoria de imprensa da ALL (América Latina Logística), empresa que administra a concessão da Ferroban desde maio de 2006, um contrato com a cooperativa de açúcar de Tupã fez retomar o transporte ferroviário de carga na região.
Como a safra deste ano começou a colheita em maio, o escoamento da produção para exportação, pelo Porto de Santos, ainda lento. Deverão ocorrer apenas quatro passagens de trem por semana até o fim do mês. Duas de ida para Tupã, vazio, e duas de volta, carregado, em direção ao litoral.
Mas a proposta da companhia é de se atingir até duas passagens por Marília por dia, uma de ida e outra de volta. Só quando a capacidade de escoamento chegar ao máximo que a companhia pretende escalonar horários fixos diários de passagem.
Até lá a população deve ficar de sobreaviso sempre que for cruzar por uma das passagens de nível. Como os trens aguardam lotar a capacidade de transporte dos vagões, depende do ritmo e produtividade das colheitas para determinar o embarque das composições.
Cada composição de trem é formada por 35 vagões, para tráfego entre Tupã e Bauru. A capacidade de transporte dessas composições é de 3.200 toneladas.
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