Fruto da falta de prioridade dada ao transporte público por grande parte dos governos e da explosão no uso do transporte individual, o agravamento dos congestionamentos apressa uma situação anunciada há tempos: nossas grandes cidades estão perdendo a capacidade de prover a adequada mobilidade de sua população e de garantir uma eficaz circulação de bens e mercadorias, tornando-se mais caras e perdendo competitividade, o que irá comprometer a economia do País.
Além disso, ampliam-se não só as preocupações da ‘Agenda Verde’ – de combate à geração dos gases do efeito estufa –, mas também os alertas da “Agenda Marrom”, que tratam das conseqüências da poluição local sobre a saúde da população.
As implicações negativas do atual modelo de mobilidade, centrado no automóvel, têm sido assunto diário para a imprensa e, diante disso, ouve-se agora com mais freqüência que as soluções efetivas e definitivas passam pela ampliação da infra-estrutura de transporte público, que nas grandes cidades tem que ser estruturadas em redes metroferroviárias, fazendo com que sinalizem uma disposição maior de investimentos nestas redes.
Portanto, de um quadro que é bastante grave, surgem sinais positivos, que precisam ser melhor discutidos para serem efetivamente compreendidos e transformados em alavanca para a construção da mobilidade necessária às nossas metrópoles.
A Semana de Tecnologia Metroferroviária tem se consolidado como uma ferramenta fundamental para o esforço coletivo de engendrar soluções e escorar iniciativas públicas e privadas voltadas para solidificar e ampliar o transporte público nas cidades. Participe!
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