ALL amplia transporte de minério na Novoeste

Ainda sem definição sobre as possíveis parcerias com grandes clientes que poderiam resultar em investimentos para tornar a antiga linha da Novoeste em um grande corredor logístico entre Corumbá e o porto de Santos, a América Latina Logística (ALL) continua sua estratégia de ampliar o volume transportado de minério de ferro na ferrovia em pequenas doses. Dessa vez a ALL fechou acordos com as mineradora Rio Tinto e Vetorial, que têm minas no Mato Grosso do Sul, para ampliar o transporte de minério dentro do próprio Estado. Ao todo serão investidos apenas R$ 10 milhões na reforma de um trecho de 45 quilômetros da ferrovia e na reforma de 45 vagões e uma locomotiva. 


Esses recursos serão aplicados apenas no trecho onde a ALL já transporta dois milhões de toneladas anuais para a Rio Tinto. O minério é embarcado em Corumbá e deixa os vagões na cidade de Porto Esperança, a 45 quilômetros do ponto inicial, onde então é transportado de barcaça até o porto de Buenos Aires. Com o investimento a companhia vai passar a transportar mais um milhão de toneladas para a Rio Tinto, que hoje não consegue escoar toda a sua produção por conta das más condições em que este pequeno trecho da Novoeste se encontra. 


A reboque a companhia fechou acordo com a mineradora Vetorial, que também explora minério de ferro na região de Corumbá. A ferrovia vai ampliar em 100% o volume transportado, que hoje está na casa das 450 mil toneladas por ano. O minério é embarcado em Corumbá e vai até Campo Grande e Ribas do Rio Claro, também no Mato Grosso do Sul, onde a Vetorial tem clientes que consomem sua produção. 


Os dois novos contratos ampliam em 30% o volume de minério de ferro que a ALL transporta anualmente, concentrados na Novoeste. Apesar de um aumento relativo expressivo, em números absolutos estes volumes estão muito abaixo do que a ALL espera transportar. “Sem dúvida é um trabalho de formiguinha, mas estamos conseguindo ampliar o volume da ferrovia, que estava quase parada quando assumimos”, afirma, bastante otimista, Bruno Lino, gerente da unidade de produção industrial Norte da companhia. 


O grande objetivo da ALL é transformar o trecho entre Corumbá e o porto de Santos em um grande corredor logístico, com foco no transporte de minério de ferro. A companhia estima que haja demanda para transportar, no mínimo, 15 milhões de toneladas por ano entre Corumbá e o porto paulista, o que incrementaria em 27 bilhões de TKUs – toneladas por quilômetro útil – o volume transportado pela empresa. Em 2007 a ALL transportou, em toda a sua malha de mais de 21 mil quilômetros, 32 bilhões de TKUs. “Praticamente dobraríamos de tamanho, o potencial deste corredor é muito grande”, diz Lino. 


Mas grande também é o volume de investimentos que seriam necessários para tornar a ferrovia capaz de transportar todo esse minério. Envolta em negociações que se arrastam há mais de um ano, a ALL não faz nem mesmo previsões de quanto seria necessário para renovar o trecho. Especialistas do setor estimam que a renovação não sairia por menos de US$ 1 bilhão. “Estamos negociando, mas fui proibido pelo presidente da empresa de falar sobre esse assunto”, diz Lino. 


A Rio Tinto, que até o final de 2010 vai ampliar em seis vezes sua produção em Corumbá, tem interesses claros no negócio. A MMX, do empresário Eike Batista, que tenta construir um porto no litoral Sul de São Paulo, também. Mas, por enquanto, nada foi fechado, ao menos oficialmente. E, por enquanto também, o incremento no volume de minério de ferro transportado pela ALL deve continuar em uma velocidade semelhante à dos trens que circulam pela Novoeste. Hoje a média por lá é de 14 km/h. 

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: Valor Online

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0