Secretário vai a Santos e defende ferrovia

Nesta terça-feira (26), o secretário de Transportes de São Paulo, Mauro Arce, visitou pela primeira vez o Comitê de Logística do Porto de Santos. E, na bagagem, ele levou ao governador paulista José Serra pelo menos nove pedidos das prefeituras da Baixada Santista, cansadas de esperar por obras de impacto na malha viária da região, que a cada dia se transforma em um gargalo profundo e já espera por dias piores, com a expansão do cais santista em curso.


O curioso e desanimador, entretanto, é que, em poucos momentos, Autoridade Portuária, prefeituras e Governo do Estado falaram a mesma língua. Enquanto Santos, Guarujá e Cubatão concentraram seus esforços em convencer Mauro Arce da necessidade de investimentos pesados no modal rodoviário, o próprio secretário de Transportes e a Codesp defenderam projetos voltados ao transporte de cargas por meio de ferrovias.


À imprensa, antes da participação no Comitê de Logística, ele frisou que o Estado precisa dividir responsabilidades, não tendo condições de arcar todos os projetos de forma solitária. Durante a conversa com as prefeituras portuárias, Arce ouviu cobranças sobre a conclusão do trecho sul do Rodoanel, a construção de uma marginal e de dois viadutos na Via Anchieta, a viabilização de uma conexão direta entre Via Anchieta e Avenida Perimetral, construção de túnel entre Santos e Área Continental, duplicação da Rodovia Cônego Domênico Rangoni e estadualização da Av. Plínio de Queiroz, em Cubatão.


Para o secretário, a atual limitação para movimentação de cargas na capital paulista é terrível, pois no modal ferroviário, tudo passa pela Estação da Luz, entre uma e cinco horas da manhã. Por isso, o governo do Estado está preocupado em agilizar as obras do Ferroanel. Claro que também tiramos de vez do papel o Rodoanel, para facilitar a chegada de caminhões ao Porto de Santos, mas a saída é incentivar o transporte por ferrovias. Os números dos últimos anos mostram isso”.


O presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, concordou com o secretário de Transportes de São Paulo ao frisar a importância do modal ferroviário para um futuro mais tranqüilo do Porto de Santos. A maior prova disso são os próprios números. Em 1994, o porto santista movimentava 34 milhões de toneladas de cargas. Hoje, 14 anos depois, são 85 milhões de toneladas. Ano passado, só 15% das cargas chegavam ao cais por ferrovia. Esse ano, são 22%.


 
Ou seja, o boom de cargas não foi acompanhado pelo modal ferroviário, um sinônimo de estradas entupidas. “Queremos definir de uma vez por todas algumas obras de cunho ferroviário. Isso vai tirar caminhões das estradas, baratear o transporte, beneficiar a natureza e harmonizar a chegada de mercadorias ao Porto de Santos. Além disso, temos de ouvir as propostas das prefeituras, isso é fundamental para a Codesp”, frisou Correia Serra.


O secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos, Sérgio Aquino, afirmou que o equacionamento dos problemas de acesso ao porto passa pelo esforço conjunto das administrações municipais, estadual e federal e que “o planalto deve ser trabalhado de forma integrada com a Baixada Santista”. Só que, para isso, ele pediu mais obras rodoviárias, necessárias ao porto, mas que não batem com o discurso de Arce.


Aquino defende a construção de mais um viaduto para o acesso de caminhões ao Distrito Industrial da Alemoa, em nome da segurança e da agilidade. Ele também luta por uma ligação por túnel entre as margens direita e esquerda do cais, algo que está longe de ser prioritário para o Governo do Estado. Mesmo assim, Mauro Arce deixou o Comitê de Logística afirmando que vai levar todos os pleitos ao governador José Serra. Caberá a ele, diretamente do Palácio dos Bandeirantes, decidir o que é viável ou não neste momento para o maior porto da América Latina.  

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Fonte: Portogente

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