Uma nova composição entrou em operação na Linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na última semana. O trem é o décimo de um total de doze unidades previstas no Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos para a linha.
Formado por quatro carros, o trem possui ar-condicionado, som ambiente, vidros com proteção aos raios ultravioleta, sistema de freios eletrônicos, antideslizantes, e sistema de intercomunicação de emergência entre os usuários e o maquinista.
A composição, com capacidade para 1.200 passageiros, está de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para o atendimento a pessoas com deficiência.
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Ainda na semana passada, uma composição longa, formada por seis carros, também iniciou o serviço, ampliando para cinco o total de trens que circulam nessa configuração. Para formar as composições longas, a companhia uniu dez trens da série 2.100, conhecidos como “Trem Espanhol”, de três carros cada.
“Nós iremos continuar acrescentando trens de seis carros, por um determinado período, e se possível, até de oito carros na linha”, disse José Carlos Ganzarolli, gerente de operação da CPTM.
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A Linha Esmeralda da CPTM, que liga Osasco ao Grajaú, e que atende cerca de 200 mil usuários diariamente, passará por obras para modernização e adaptações de acessibilidade.
Segundo Sérgio Avelleda, presidente da companhia, as obras cumprem o plano de expansão da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, que visa adequar 160 quilômetros de linhas de trem aos padrões do metrô.
O projeto prevê a construção de uma passarela elevada externa, com 138 metros de extensão que ligará a estação Villa-Lobos/Jaguaré ao Parque Villa-Lobos. Além da passarela, a CPTM construirá uma rampa para permitir o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
No plano também está inclusa a instalação de mapas, rotas e pisos táteis para a locomoção de pessoas com deficiência visual.
Segundo estimativas da CPTM, com o término das obras, o tempo médio de viagem será reduzido em 25% e o número de passageiros aumentará em 55%. “Já estamos prevendo a compra de 40 novos trens, substituição dos sistemas de sinalização, energia e telecomunicações”, ressalta Avelleda.
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