Jovens arriscam vida ao pegar carona em trem

Os pais nem imaginam e, provavelmente, o maquinista também não. Mas ao burlarem os alertas de ambos, os meninos flagrados esta semana pela reportagem da FOLHA pegando carona em um trem da América Latina Logística (ALL) na Zona Norte de Londrina se expuseram a uma brincadeira mortal. A empresa que administra a malha ferroviária no Estado mantém programas de conscientização voltados para crianças e adolescentes mas, mesmo assim, admite que a prática não é fácil de ser combatida.


Os dois meninos, aparentemente amigos, foram fotografados na região do Conjunto Vivi Xavier. Um deles se acomodou na escotilha de carga e descarga de um vagão-tanque. Enquanto isso, o outro tentava se segurar nos degraus da escada do vagão e, ao menor desequilíbrio, poderia ser retalhado pelas lâminas afiadas das rodas da composição.


A carona ou ”surfe” em trens é comum nos trechos urbanos das linhas férreas e os praticantes são geralmente adolescentes e jovens que, imprudentemente, estão em busca de aventura ou pretendem furtar parte da carga transportada.


Responsável pelas campanhas de segurança da ALL, Carolina Goulart lembra que ”estas não são ações de toda a comunidade, mas de algumas pessoas que arriscam a própria vida pegando carona ou surfando nos trens”. Por isso, completa, é tão difícil coibir a prática, mesmo com as campanhas educativas realizadas o ano todo em escolas e comunidades que margeiam a linha férrea.


Acidentes


Casos de atropelamentos graves e fatais em linha férrea não são freqüentes, mas também não são tão raros quanto se pode imaginar. Há cerca de 20 dias, uma mulher foi atingida por um trem na mesma região onde os garotos foram fotografados. A Polícia investiga se ela teria desmaiado sobre a linha férrea ou se já estava morta quando foi atropelada. Em junho do ano passado, um homem morreu atropelado por um trem no Jardim Monte Cristo (Zona Leste). Dois meses antes, um outro homem também foi a óbito ao ser atingido por uma composição em Ibiporã (14 km a leste de Londrina).


Por outro lado, Carolina afirma que em relação aos acidentes em passagens de nível a empresa tem conseguido bons resultados, embora as ocorrências continuem acontecendo. Em julho deste ano por exemplo, um motociclista faleceu em Ibiporã, no mesmo dia em que a ALL fazia uma campanha de conscientização de motoristas e pedestres na região. Em maio, cinco pessoas ficaram feridas quando o ônibus de turismo em que estavam tentou cruzar a linha férrea em Pinhais e foi atingido.”Os motoristas sempre acham que vai dar tempo. Por mais que o trem buzine, apite e faça barulho antes do cruzamento”, comenta.

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Fonte: Folha de Londrina

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