Antes mesmo que os 3,3 milhões de usuários diários da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô possam utilizar seu celular em todas as estações, a rede de telefonia móvel começou a gerar receita em maio, pois o regulamento prevê pagamento antes do início das transmissões.
O processo atraiu as quatro operadoras celulares do Estado — Vivo, Claro, TIM e Nextel — e mais recentemente a Oi, que se prepara para estrear em outubro no mercado paulista.
No primeiro ano de transmissão cada operadora deve pagar R$ 73,3 mil mensais, o que leva a um total de R$ 4,4 milhões. Os valores serão reajustados ao ano chegando a R$ 93,3 mil mensais no quinto ano, ou R$ 5,6 milhões em 12 meses. Por enquanto, o celular já pode ser usado na Linha 4 (Verde), trecho de 10,7 km sob a Av. Paulista.
Nas linhas Azul, Vermelha e Lilás, que concentram a maior parte da população usuária e 47 estações, o serviço só deve estar disponível no final deste ano.
O Metrô paulistano gera atualmente 8% a 9% de sua receita com serviços não-tarifários (não relacionados à tarifa da passagem). No último exercício, foram R$ 84,7 milhões em quase R$ 1 bilhão faturado pela companhia.
A maior fatia vem da mídia veiculada nos trens e estações: R$ 24 milhões. A meta da área de negócios não-tarifários é R$ 100 milhões em 2010, mediante a instalação de shoppings, teatros e drogarias nas estações.
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