Um terço se desloca a pé pela Grande SP

Na cidade dos engarrafamentos gigantescos, um terço dos deslocamentos continua sendo feito a pé. A pesquisa Origem e Destino 2007 do Metrô mostra que 32,9% das viagens registradas na região metropolitana são feitas andando. São pelo menos 12,3 milhões de deslocamentos de pedestres por dia – uma pequena diminuição em relação à pesquisa realizada em 1997, quando foram contabilizadas 11 milhões de viagens por dia a pé (34,9%).


Para o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, a principal explicação para a escolha pela caminhada é a pequena distância entre o ponto em que a pessoa está e para onde ela se deslocará. É o caso dos estudantes. A distância curta foi citada como justificativa por 88,6% dos entrevistados. Entretanto, a evolução das matrículas em escolas públicas e privadas teve aumento de 4% no período. Passaram de 5 milhões em 1997 para 5,2 milhões em 2007. O número de empregos apresentou crescimento de 26%, saltando de 7 milhões, há dez anos, para 8,8 milhões no período do
recenseamento.


O aumento da população economicamente ativa – de 41% para 47% – coloca a Região Metropolitana de São Paulo em patamares similares aos de grandes centros europeus e americanos. Mas ainda não é o suficiente para levar mais pessoas ao transporte público, basicamente pela deficiência e pela falta de qualidade em boa parte dos serviços prestados nos municípios.


O custo do transporte também é fator influenciador na sua utilização. O custeio das viagens por modo coletivo, segundo a pesquisa, é feito majoritariamente pelo passageiro e pelo seu empregador. É de 46% o índice das passagens pagas pelo dono da empresa para a qual o usuário do transporte trabalha. Número muito parecido com o de passageiros (44%) que arcam com todo o valor, sem nenhum subsídio. Os usuários isentos – idosos, deficientes e algumas categorias profissionais, como policiais militares – são 9%.


Estudantes – Quem mais anda a pé, segundo a pesquisa, são os estudantes. Eles somam 6,4 milhões de pessoas que se deslocam a pé na região metropolitana. A pesquisa ainda não foi concluída com análise sobre o grau de escolaridade. Em 1997, quanto maior era a escolaridade, maior o índice de mobilidade total (número de viagens diárias realizadas por pessoa em relação à população). Sobre a mobilidade a pé se constatou que, quanto menor a escolaridade, mais as pessoas andam a pé.


Os trabalhadores – operários, domésticas e outras categorias – que vão a pé de casa para o trabalho somam 2,9 milhões de pessoas.


Os números parecem ser pequenos, mas basta compará-los com os da população da região metropolitana – cerca de 19,3 milhões de habitantes – para perceber a legião de pedestres que diariamente não usa nenhum outro meio de transporte (ônibus, trem, metrô, motocicleta e bicicleta) para se deslocar todos os dias.
Desde 2002, data da última pesquisa atualizada OD, também cresce a participação do transporte por bicicleta. Hoje, são 300 mil viagens diárias sobre duas rodas, ante 160 mil registradas em 1997.


A bicicleta vem ganhando importância. Um terço das famílias que moram na Grande São Paulo tem pelo menos um equipamento em casa. São 24% com uma bicicleta em casa e outros 9% deles que têm mais de uma. De todos os donos de bicicletas, 71% usam como transporte para o trabalho, 12% para ir à escola e somente 4% para lazer. Os 13% restantes alegaram outros motivos para usá-las.


A segurança e a falta de ciclovias ainda são preocupações dos ciclistas. Registros do governo estadual e da Prefeitura mostram que 75% dos acidentes fatais com bicicleta ocorrem nas regiões de periferia e apenas 3% nas áreas centrais das cidades. A categoria dos motociclistas também evoluiu bastante nos últimos dez anos – 7% das famílias possuem uma motocicleta em casa.

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Fonte: O Estado de S. Paulo

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