As siderúrgicas, que exportam a maior parte de sua produção para os EUA, param por não conseguir renovar contratos. A desaceleração da economia americana atingiu diretamente as siderúrgicas de ferro-gusa do Brasil, principalmente as da Região Norte. As primeiras vítimas são fabricantes do pólo de Marabá (PA), que enviam aos EUA um quarto das exportações nacionais do produto. Assim como as empresas do pólo do Maranhão, elas têm dificuldades para renovar os contratos de venda.
Duas usinas paraenses, Usimar e Sidenorte, paralisaram as operações por falta de pedidos. “Estamos há mais de um mês aguardando os consumidores que sumiram”, afirmou Nail Othmam, gerente de vendas da Usimar. Com o fim de seus contratos em agosto e sem novas encomendas, no fim de setembro a empresa paralisou as atividades e demitiu seus 400 empregados.
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