EUA tendem a reduzir construção de vagões

O consultor da Association of American Railroads (AAR) e do Congresso Americano, Anthony Hatch, anunciou que as indústrias norte-americanas devem reduzir fortemente a construção de vagões no próximo ano. Segundo Hatch, serão entregues entre 30 mil e 40 mil vagões contra aproximadamente as 60 mil unidades fabricadas em 2008.


Hatch, que fez a apresentação “As Ferrovias Americanas”, durante seminário que ocorre paralelamente à feira Negócios nos Trilhos, disse que não é possível prever o que vai acontecer com a indústria ferroviária, no entanto, reconheceu que desde a desregulamentação do setor há mais vagões ociosos na época de entressafra.


Ele elogiou a iniciativa das ferrovias brasileiras que, mesmo com uma reduzida frota de material rodante, conseguem obter uma alta produtividade nas operações. Os números confirmam a gritante diferença entre o Brasil e os Estados Unidos quando o assunto é frota.


De acordo com diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, a frota das concessionárias brasileiras soma hoje 90 mil vagões, volume uma vez e meio maior ao que as ferrovias americanas devem entregar ao mercado em 2008. No entanto, Vilaça reafirmou os avanços nos 12 anos em que as operações foram passadas à iniciativa privada, pois quando assumiram as operações eram apenas 42 mil vagões e boa parte em estado de sucateamento.


Um outro motivo para a redução da produção de vagões nos Estados Unidos também seria o avanço tecnológico. Segundo o diretor internacional da Amsted Rail International, Steve Becker, há projetos em desenvolvimento para ampliar o número de eixos de rodas nos vagões e, conseqüentemente, aumentar a capacidade de transporte.


A 11.ª edição da feira Negócios nos Trilhos, evento promovido anualmente pela Revista Ferroviária, ocorre até a próxima quinta-feira (06.11), no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo (SP).


Obama


Segundo Hatch, a eleição de Barack Obama como novo presidente do país pode melhorar o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos nos EUA. “Quem trabalha nessa área nos EUA verá dias melhores”, afirmou. Hatch disse ainda que o candidato derrotado, o republicano John McCain, “não liga para o transporte de passageiros” e classificou a atuação do governo Bush no setor ferroviário como “terrível”.


Nos EUA é notável a movimentação de cargas sobre trilhos, mas o país pouco desenvolveu o transporte de passageiros, ao contrário da Europa. Hatch afirmou que o assunto infra-estrutura nunca foi decisivo nas eleições norte-americanas, mas por conta da crise econômica mundial, ambos os candidatos trataram do assunto, inclusive como uma das saídas, como planeja fazer a China. Segundo ele, as operadoras norte-americanas tradicionalmente não gostam de pedir ajuda ao governo, para não se comprometerem a dar algo em troca. “Mas isso pode mudar”, afirmou.


Hatch se disse empolgado com a construção da Ferrovia Norte-Sul no Brasil e que nos EUA, no momento, não há grandes projetos de novas linhas, mas de duplicação e remodelação de ferrovias, visando aumentar a capacidade das operadoras.

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