A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) emitiu três resoluções para fixar as metas anuais de produção e de redução de acidentes para três ferrovias que estão sob concessão da Vale e que têm vigência para o período 2008-2012. Os índices foram publicados no Diário Oficial da União de hoje.
A ANTT determinou em 4 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) a meta de produção para a Estrada de Ferro Carajás no ano de 2008. Essa unidade mede o trabalho do transporte ferroviário de cargas e é representada pela quantidade de toneladas úteis transportadas, multiplicado pelas distâncias percorridas.
No ano seguinte, a quantidade sobe a 4,10 bilhões e, em 2010, a 4,20 bilhões. Em 2011, a meta é de 4,31 bilhões e em 2012, de 4,42 bilhões de TKU. A meta anual de segurança é de 12,20 por milhão de trem-quilômetro para o quinquênio 2008/2012. O índice de 12,20 segue o padrão internacional praticado pelas ferrovias classe 1 do padrão americano, segundo a ANTT na resolução nº 2973.
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A Ferrovia Centro-Atlântica tem meta de produção de 10,7 bilhões de TKU em 2008. Nos anos seguintes, os valores fixados pela ANTT são de 10,91 bilhões (2009), 11,24 bilhões (2010), 11,35 bilhões (2011) e 11,47 bilhões de TKU (2012). O índice de redução de acidentes em 2008 fixado é de 30% sobre o índice de referência, que é de 40 acidentes por milhão de trem-quilômetro. Entre 2009 e 2012, a meta é de uma redução de 2% na comparação com o índice registrado no ano anterior. Esses dados fazem parte da resolução nº 2.074 da ANTT.
No caso da Estrada de Ferro Vitória a Minas (resolução nº 2.978) a meta de produção de transporte para o ano de 2008 é de 17,3 bilhões de TKU. Para 2009, a quantidade sobe para 17,65 bilhões de TKU, 18 bilhões em 2010, 18,36 bilhões no ano seguinte e, em 2012, 18,91 bilhões de TKU. Em relação à segurança do serviço, o objetivo é de 12,2 acidentes por milhão de trem-quilômetro para o quinquênio 2008/2012. Essa quantidade representa uma redução de 42,7% no confronto com a meta fixada para 2007.
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