Usuários de ferrovia poupam com licitação

A licitação, no regime de registro de preços, realizada pelo governo estadual nesta segunda-feira, 16, em Curitiba, para a aquisição de 500 vagões resultou numa economia de R$ 43,8 milhões para os usuários da Ferroeste. “A perspectiva de venda de um número expressivo de unidades permite à indústria programar a produção e baixar os preços, o que favorece aos comparadores. É o vagão solidário”, comparou o presidente da empresa, Samuel Gomes.


Após 36 lances, a Amsted Maxion venceu a licitação pela menor oferta de R$ 208.400,00 por vagão Hopper de 100 toneladas brutas para transporte de grãos e farelo. Antes da licitação, o preço do vagão chegou a ser cotado, em 14 de outubro de 2008, a R$ 296 mil, pela empresa Prisma. A própria indústria vencedora, a Amsted Maxion, havia cotado o vagão a R$ 261.587,00, no ano passado. Com a licitação houve uma redução de 21% no custo dos vagões da vencedora.


O próximo passo, informa Samuel, “será mostrar aos usuários da ferrovia, cooperativas e cerealistas, pequenos e médios produtores, a grande oportunidade que têm para garantir transporte de baixo custo, com vagões adquiridos por eles mesmos, com financiamento do BNDES. A Ferroeste apresentará aos seus usuários um plano de negócios que contempla a compra do vagão com financiamento do BNDES, frete baixo de longo prazo para grandes volumes de carga e, se necessário, cessão de áreas no Terminal de Cascavel para implantação de silos para armazenamento provisório das cargas a serem transportadas”.


Samuel adiantou ainda que “o governador Roberto Requião está comprometido com o programa e fará os esforços necessários” para que a aquisição dos vagões licitados seja rápida. “O Governo irá ao BNDES para pedir prioridade aos financiamentos solicitados pelos usuários da ferrovia”, disse ele. “Queremos que vagões comecem a circular na linha da Ferroeste no final do primeiro semestre”. Com a chegada dos novos vagões, segundo Samuel, a produção atual da ferrovia, que beira os dois milhões de toneladas anuais, pode ser elevada para três milhões, aumentando o volume transportado em 50%.


Pela modelagem da licitação, segundo Samuel, a indústria ganhadora a partir de agora venderá os vagões para os usuários interessados em transportar suas mercadorias pela malha da ferrovia.


A Ferroeste, além disso, está iniciando o processo de aquisição de sete locomotivas de 3.000 mil HPs para substituir as atuais, tecnologicamente defasadas, de 1.600 HPs. As novas locomotivas melhorarão o padrão operacional atual da ferrovia. Formarão trens de até 65 vagões, enquanto as máquinas atuais tracionam apenas de 32 vagões. E o consumo de diesel, com as novas locomotivas, vai ser reduzido em 40%, proporcionando uma economia anual de mais de R$ 3 milhões. Com a substituição das velhas locomotivas atualmente em operação, herdadas da empresa privada que administrava a ferrovia, o consumo de diesel baixará de 7,1 litros por km para 4 litros por km. O diesel responde por 60% dos gastos da Ferroeste.


As novas locomotivas também reduzirão em praticamente 60% o custo de manutenção. Com a redução dos custos operacionais promovida pela substituição das locomotivas e com a chegada dos novos vagões, a empresa vai aumentar a produção e baixar o frete, para diminuir os custos de produção no Oeste do Paraná.

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