ANTT quer rever contratos e metas

Onze anos depois de concluídos os contratos de concessão de toda a malha ferroviária brasileira, o novo diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, empossado em julho passado, acha que está na hora de chamar os concessionários e discutir tudo de novo. A começar pelas metas obrigatórias fixadas pela própria agência. Até agora, elas se limitaram a fixar volumes mínimos de carga e índices máximos de acidentes, sem determinar onde e o que deveria ser transportado. O resultado, diz Bernardo, foi a concentração dos investimentos e da operação em um terço da malha existente e em meia dúzia de granéis, deixando sem atendimento regiões inteiras do País e criando para as concessões e para o governo uma imagem negativa junto à sociedade.


Não existe nada de anormal nessa evolução. No primeiro terço da vida dos contratos – que têm 30 anos de duração – toda a ênfase estava no crescimento do volume usando a infraestrutura existente. Era inevitável que surgissem desajustes. Agora é tempo de chamar as concessionárias e “qualificar” as metas, induzindo à incorporação de trechos abandonados e à ampliação dos serviços. Para isso vale renegociar o equilíbrio financeiro dos contratos, dar desconto no arrendamento, abrir o acesso aos trens de clientes e estabelecer parcerias. Tudo que ficou engessado nos 11 anos que passaram. Ninguém melhor do que Bernardo Figueiredo para proceder a essa atualização. Além de especialista em transporte, com pós-graduação em Análise de Projetos pelo Centro de Treinamento para o Desenvolvimento Econômico, órgão integrado ao IPEA, passou pela ferrovia em várias oportunidades: no antigo Geipot, na área de Logística da Siderbrás, na Rede Ferroviária Federal e na Valec. No setor privado, dirigiu a Interférrea, primeira empresa a importar locomotivas usadas (da Namíbia) no final da década de 1990. Na mesma Interférrea conduziu uma experiência pioneira com a importação de road-railers norteamericanos para uso na ALL. Bernardo Figueiredo foi ainda diretor executivo da Associação Nacional de Transportadores Ferroviários. Antes de ser convidado para a atual posição, era assessor especial da subchefia de Articulações e Monitoramento da Casa Civil.


Em entrevista à Revista Ferroviária, Bernardo Figueiredo fala sobre a reformulação dos contratos firmados e das metas estipuladas.


Leia a entrevista na íntegra

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*