A Log-In Intermodal, assinou contrato com a Monsanto para fazer toda a logística de distribuição dos insumos entre as unidades industriais de Camaçari, na Bahia, e São José dos Campos, no interior de São Paulo, principal operação da Monsanto na América Latina. O contrato tem validade de dois anos, prorrogáveis por mais dois anos e terá início agora no mês de abril.
Pelo contrato serão transportados 400 contêineres por mês da Bahia a São Paulo, o que corresponde a 100% do volume destinado ao abastecimento da unidade de São José dos Campos no interior de São Paulo. A Log-In será responsável por toda a cadeia logística (door-to-door) indicando a melhor alternativa de transporte de acordo com a necessidade da Monsanto.
O contrato prevê crescimento de cerca de 25% dos serviços intermodais da Log-In no volume movimentado pela Monsanto.
O diretor de serviços da Log-In, Marcelo Arantes, explicou que a empresa será responsável pelo gerenciamento de toda a operação logística na distribuição de insumos. “Hoje a Monsanto gerencia toda essa cadeia. Os produtos eram transportados via cabotagem ou ferroviária, dependendo da melhor condição de transporte. Agora, como temos a opção dos dois modais, vamos decidir qual a melhor alternativa. Pelo contrato, só não podemos deixar a fábrica de São José dos Campos sem produtos”, explicou Arantes.
O transporte dos 400 contêineres por mês, segundo o executivo, poderá ser feito por navios ou por ferrovia. A Log-In tem um acordo com a Ferrovia Centro Atlântica (FCA) que usa os trilhos da concessionária para a movimentação de produtos. “A última perna dessa operação será feita por caminhão até a fábrica em São José dos Campos”, acrescentou ele.
Investimento – Arantes ressaltou que essa operação será toda dedicada e que a Log-In investiu R$ 1 milhão na compra de ativos e melhora na infraestrutura dos terminais de contêineres. Desse valor R$ 400 mil foram aportados na aquisição de nove semi-reboques específicos para o transporte dos insumos. “A redução de custos para a Monsanto é expressiva com o gerenciamento de toda essa logística, mas para a Log-In haverá um incremento de 25% na movimentação nesse fluxo de transporte”, disse Arantes, acrescentando que o potencial de aumento do contrato nesses dois anos é grande. “Mesmo com o momento atual desfavorável para qualquer previsão, esse contrato terá um crescimento considerável nesse período”, afirmou Arantes.
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