Ceará terá edital para compra de TUEs

O edital para a aquisição de dez trens de unidades elétricas (TUEs) para o Metrô de Fortaleza será divulgado até o dia 15 de abril. De acordo com o secretário de Infra-Estrutura do Estado, Adail Fontenele, o documento está sendo elaborado e a expectativa é de que, caso a licitação não enfrente empecilhos (como aconteceu na última realizada para este fim), a empresa vencedora entregue a primeira unidade até setembro de 2010 e as demais a cada mês subsequente.


Desta vez, o Governo do Estado já conta com a afirmação positiva de que duas empresas estrangeiras se habilitarão para o processo: a italiana AnsaldoBreda e a tcheca Skoda. A licitação passada para a aquisição destes mesmos 10 trens, ocorrida em janeiro último, foi deserta, ou seja, nenhuma empresa ou consórcio compareceu.


Uma comitiva cearense composta pelo governador Cid Gomes, pelo secretário Adail Fontenele e pelo presidente do Metrofor, Rômulo Fortes, visitou, na Europa, as duas indústrias, que exportam trens para metrôs para toda Europa, Estados Unidos e Canadá, para conhecer a tecnologia empregada e tentar empregá-la ao projeto cearense. “Nós tínhamos a preocupação de a licitação dar vazia de novo, e fomos conhecer as empresas e apresentar o projeto”,afirma Fontenele.


“Elas querem agora entrar no Brasil, e devem fazer isso pelo Ceará. Ambas demonstraram muito interesse em participar da licitação”, garante. As empresas só precisarão fazer uma adequação à sua linha de produção, já que a bitola (distância que separa os trilhos da via férrea) a ser utilizada aqui será de 1 metro, e a utilizada para a fabricação dos trens nas empresas é de 1,45 metro. “Elas vão se adaptar, isso não é um problema grande”, aponta.


O secretário explica que as indústrias foram visitadas por produzirem unidades similares às que o governo quer para o Metrofor. “No Brasil, não existem empresas que produzam os trens em larga escala e na velocidade que a gente precisa. Nós fomos atrás das melhores fabricantes para trens eficientes e limpos”, justifica.


O Estado já realizou a compra de 10 trens para o Metrofor, em um contrato firmado há cerca de uma década com a empresa Alstom. Até agora, nenhum dos trens foi entregue e, com a defasagem do projeto, o governo está negociando com a empresa uma solução. “Hoje, as unidades compradas são diferentes das que nós queremos. Além disso, quando o projeto foi feito, o número de trens foi subdimensionado”.


Na época, foram licitados trens para uma demanda de 180 mil pessoas/dia para a Linha Sul, que vai de Maracanaú para o Centro de Fortaleza, na Estação João Felipe. Atualmente, essa demanda é de 350 mil pessoas. Com a Copa do Mundo, a previsão é de que o número chegue aos 675 mil passageiros diariamente.


“Cada trem transporta mil pessoas por dia. Os dez trens já adquiridos tem capacidade para 180 mil pessoas, caso consideremos que o funcionamento seja das 5 horas às 23 horas. Para satisfazer a demanda, temos que dobrar o número de trens para atender 350 mil passageiros”, explica o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes.


Acordo entre empresas – Segundo o secretário de Infra-Estrutura, existe a possibilidade de a empresa vencedora da nova licitação assumir a responsabilidade de fornecer ao Estado, além dos 10 trens em questão, as outras 10 unidades contratadas à Alstom. “Nós estamos negociando para que a Alstom faça os trens se adequando ao novo projeto, mas a nova empresa pode assumir o contrato anterior, o que seria bom, para garantir a padronização dos trens. Entretanto, isso é uma negociação que deve ser feita entre as duas empresas”.


Valor dos trens – Fontenele explica que a licitação ocorrida em janeiro foi deserta pelo fato de que o edital lançado havia sido feito em agosto de 2008, antes do estopim da crise mundial. Naquele mês, o dólar era cotado a R$ 1,80 e, em janeiro, estava a R$ 2,40, gerando uma defasagem entre o preço do edital e o preço de mercado. O preço dos novos trens ainda não está definido, mas deverá ficar abaixo da média dos adquiridos nos últimos oito meses em vários estados brasileiros, que foi de R$ 250 milhões, segundo acredita Rômulo Fortes.

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Fonte: Diário do Nordeste

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