Cinco motivos pelos quais o caminhão está perdendo competitividade e o trem vai retomar sua posição no mercado de carga geral, segundo o presidente da Log-In, Mauro Dias:
1) Com a generalização do pedágio o caminhão está pagando pelo uso da infraestrutura;
2) As autoridades reguladoras estão cobrando questões como idade do veículo, sobrepeso e permissões ;
3) A sociedade não aceita mais o custo dos engarrafamentos, acidentes e buracos nas estradas;
4) O custo do petróleo baixou mas vai subir de novo;
5) Com a estabilidade dos preços diminui a pressa no transporte.
Por conta disso, o transporte de contêineres pela Log-In, utilizando principalmente cabotagem e ferrovia, cresceu 22% no ano passado em TKU e deve repetir o desempenho este ano.
Criada em maio de 2007, por decisão da Vale – que preferiu concentrar-se no core business dos granéis – a Log-In tem uma vocação nitidamente ferroviária. Opera preferencialmente pela FCA, da qual Mauro Dias foi presidente. Os contêineres da Log-In foram responsáveis, no ano passado, por 10% da produção da FCA. São plásticos e produtos químicos da Brasken e da Monsanto, autopeças da Ford e da Mitsubishi, produtos alimentícios da Nestlé, da Itambé e da Ambev, produtos de higiene da Kimberly Clark, da Ypê e da Unilever, arroz da Camil, produtos siderúrgicos da Gerdau e milhares de itens que, se não estivessem no trem, estariam nos caminhões, lotando nossas rodovias, poluindo o ar e provocando acidentes.
Mauro Dias vai detalhar os motivos da sua confiança no seminário Ferrovia, Terminais e Contêineres que a Revista Ferroviária estará organizando no dia 26 de maio, no Hotel Paulista Plaza, em São Paulo. Veja o programa em www.revistaferroviaria.com.br/seminarioterminais/conteudo/programa.pdf
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