EcoRodovias acelera projeto de novos terminais

Uma das maiores concessionárias de rodovias do país, responsável pelo conjunto Anchieta/Imigrantes, em São Paulo, e rotas no Paraná e Rio Grande do Sul, a EcoRodovias está tirando do papel um plano para transformá-la também em uma grande empresa de logística. A companhia lançou no fim do ano passado um pátio de 400 mil m² para movimentação de contêineres em Cubatão (SP), deve inaugurar um ainda maior no início da rodovia Imigrantes em 2011 e planeja mais polos do gênero em outras rotas administradas pela concessionária A projeção é de que em quatro anos a área de logística irá corresponder a 20% da receita do grupo, que fechou 2008 em quase R$ 900 milhões.


Segundo o presidente da EcoRodovias, Marcelino Rafart de Seras, o plano de desenvolver a área de logística associada à atividade de concessão surgiu ainda 1998, logo depois de assumida a rota Imigrantes, mas teve de aguardar até 2003 para começar a ser executada – passados os investimentos mais pesados nas rodovias e a turbulência financeira que atingiu o país em 2002. A visão do executivo é de que todas as operações do grupo envolvem importantes rotas turísticas e de exportação/importação, e a entrada na logística não significa mudar o foco da empresa.


A primeira iniciativa, o Ecopátio Cubatão, começou a operar no fim do ano passado e recebe uma média de 1,5 mil caminhões ao dia em seu pátio regulador. O espaço deverá ganhar ainda este mês um novo serviço, um polo metal-mecânico para reparação de contêineres vazios, e há negociações para a instalação de um polo intermodal para movimentação de contêineres cheios. O polo integrará o modal ferroviário, agregando uma linha da MRS que passa a poucos metros do pátio, e a EcoRodovias pretende inaugurar o primeiro serviço de modal aquático para embarcar mercadorias nos navios dos terminais de Santos – pelo sistema, a carga sai do pátio e segue em barcaças até os navios. A empresa tem ainda planos de apostar na operação de terminais molhados no próprio porto de Santos.


A experiência de construção de pátios de movimentação de carga na entrada e na saída das rotas administradas pela empresa deverá ser replicada em todas as outras concessões da EcoRodovias, diz Rafart, incluindo o corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto, com a concessão ainda pendente de ser confirmada pela Agência Reguladora das Rodovias de São Paulo (Artesp). Há projetos em andamento no terminal de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e no futuro algo pode ser feito em Paranaguá, no Paraná. Há ainda projetos para instalar uma operação de logística na região de Campinas (SP) – no caso, longe de qualquer rodovia operada pelo grupo.


Um elemento importante para a dinâmica das operações em São Paulo será a construção do Rodoanel, diz o executivo. Hoje toda a concentração de grandes armazéns e pátios rodoviários está ao redor das rodovias Bandeirantes, Anhangüera e Castelo Branco. Mas a conclusão do trecho sul do Rodoanel paulista criará uma rota totalmente livre de cruzamentos ou semáforos entre Campinas e Santos. “O caminhão que fazia uma viagem e meia por dia, vai fazer três viagens. O modal ferroviário será imbatível de Campinas a Santos”, diz. Com isso, os polos do armazenamento deverão mudar para as proximidades do porto ou para o entroncamento da Imigrantes com o Rodoanel, exatamente onde a empresa está instalando um complexo de 630 mil m². A mesma lógica deverá ser aplicada à Ayrton Senna quando for inaugurado o trecho leste do Rodoanel.


No caso da Ayrton Senna, segundo o presidente da EcoRodovias, a consolidação da rota como corredor de exportação ainda vai depender de muito investimento público tanto no porto de São Sebastião, aumentando o número de terminais, como na Tamoios, duplicando a rodovia e melhorando o acesso dos caminhões até São Sebastião. Segundo Rafart, mesmo que a EcoRodovias não leve a concessão da Tamoios em uma futura licitação, serão mantidos os planos de operar complexos logísticos na região.

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Fonte: Valor Econômico

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