Veja o vídeo sobre o Expresso Tiradentes




Milhares de passageiros usam todos os dias os ônibus do Expresso Tiradentes, o antigo Fura-Fila, para circular mais rapidamente entre o Centro e a Zona Leste de São Paulo. Este meio de transporte já mudou muitas vezes. Cada prefeito deu um nome diferente e criou uma solução nova. A parte que está pronta é de ônibus. Desta vez, a prefeitura de São Paulo e o governo do estado decidiram que o novo trecho vai ser percorrido por trens.


Para isso, uma comitiva da prefeitura foi até o Japão conhecer a experiência de Tóquio. O projeto é estender o corredor até Cidade Tiradentes, no extremo da Zona Leste da capital. Por enquanto, o expresso só vai até a Vila Prudente, também na Zona Leste.


A linha do trem suspenso de Tóquio liga a área metropolitana até o Aeroporto Internacional de Haneda, localizado a 15 quilômetros do centro da cidade. Em funcionamento desde 1964, ano em que a cidade sediou os Jogos Olímpicos, esse meio de transporte se tornou uma referência mundial de conforto e eficiência.


Seguindo os padrões do transporte ferroviário japonês, o trem é extremamente pontual. O passageiro embarca sabendo que chegará ao seu destino na hora exata. Ele passa por cima de grandes avenidas, sobre viadutos, rios e até sobre o mar de Tóquio, ignorando qualquer tipo de obstáculo ou congestionamento. É como se houvesse trilhos sobre as marginais dos rios Tietê e Pinheiros e também sobre avenidas principais, como a 23 de Maio.


O trajeto que um carro leva uma hora, o trem faz em precisos 18 minutos. A velocidade máxima chega a 80 quilômetros por hora. Para evitar acidentes e aglomerações, portões de contenção evitam o contato direto do passageiro com o trem.


No interior, a composição é limpa, confortável, climatizada e oferece bastante espaço para acomodar bagagens. Tem também janelas grandes, que proporcionam uma bela vista da capital japonesa. Para não perder a hora de descer, um painel eletrônico e gravações anunciam o ponto onde o trem vai fazer a próxima parada.


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi conhecer as instalações acompanhado do secretário municipal de transportes, Alexandre de Moraes. Eles tiraram dúvidas com o presidente da empresa, foram conhecer o centro geral de operações, conversaram com funcionários e percorreram toda a linha.


“Todos sabem que o Expresso Tiradentes agora será, na sua fase final, um metrô. Um metrô leve, que é o modelo que nós conhecemos aqui. O primeiro trecho, que vai ligar a Vila Prudente até São Mateus (Zona Leste), passando pelo Parque São Lucas possam, em sua primeira etapa, estar concluídos até o ano que vem”, disse Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo.


Pela passagem, os japoneses pagam 470 ienes, quase dez reais. Não é muito barato, mas vale a pena. Em São Paulo, a passagem deve custar o mesmo valor pago pelo metrô. “Trezentas e cinqüenta mil pessoas por dia serão transportadas pelo Expresso Tiradentes”, garantiu Alexandre de Moraes, secretário municipal de Transportes.


Conta tanta comodidade, no Japão é comum os executivos de grandes empresas deixarem os carros de lado e optarem pelo transporte coletivo. Os japoneses estão orgulhosos em saber que os paulistanos podem ter um transporte igual ao deles.


12 anos de obras


A reportagem do SPTV esteve no trecho do Expresso Tiradentes que está pronto. Os passageiros disseram que é muito bom esse tipo de transporte. Eles querem, no entanto, é ver sair do papel o projeto da prefeitura e do governo do Estado, que promete melhorar a vida dos moradores até a Cidade Tiradentes.


Da janela do ônibus do Expresso Tiradentes, eles enxergam o trânsito que evitam todos os dias, quando vão da Zona Leste para o Centro. “Eu acho que para um ônibus é o melhor transporte que tem. Ele só se compara ao metrô”, disse José de Arimatéia Souza, analista de sistemas.


Os ônibus do Expresso Tiradentes só circulam no corredor. Nos horários de pico, passam de dois em dois minutos e transportam cerca de 60 mil passageiros por dia. Atualmente, o Expresso Tiradentes tem dez quilômetros de extensão e liga o Parque Dom Pedro, na região central, até a Vila Prudente, na Zona Leste.


Foram 12 anos de obras em pelo menos três gestões da administração municipal. Era o Fura-Fila quando o prefeito era Celso Pitta; Paulistão na administração de Marta Suplicy; e agora é Expresso Tiradentes nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab.
A vendedora Fabíola Pomineves mora no extremo da Zona Leste. Demorava três horas para ir até o trabalho em alto de Pinheiros. “Reduziu pela metade. Às vezes, se tivesse com trânsito, levava até 1h20 para ao Parque Dom Pedro. Hoje, eu demoro 15 minutos”, contou.


Mas os benefícios do Expresso Tiradentes acabam logo. As linhas suspensas só vão até o Sacomã e a Vila Prudente. Desse ponto em diante, a viagem volta a ser em marcha lenta.


Melhorar a vida de quem mora no extremo da Zona Leste já tem data marcada. Pelo projeto do metrô leve serão construídos mais 12,8 quilômetros de trilhos até São Mateus. A promessa é que esse trecho fique pronto até o final de 2010. Depois, até 2012, mais 9,5 quilômetros de São Mateus até cidade Tiradentes. Ao todo, serão 22,3 quilômetros de vias elevadas pelo Expresso Tiradentes.


O investimento inicial é de um bilhão de reais da prefeitura e R$ 1,3 bilhão do governo do Estado. Quando pronto, este transporte terá 22,3 quilômetros e 22 estações.

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Fonte: G1

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