Grupo prepara lançamento do aeromóvel no RS

Criado ainda nos anos 70 pelo gaúcho Oskar Coester, ex-funcionário da Varig e dono da fabricante de equipamentos eletrônicos Coester, em São Leopoldo (RS), o aeromóvel está prestes a se transformar em realidade comercial no país. O sistema opera com veículos propelidos com ar pressurizado em vias elevadas e será implantado num trecho de 800 metros entre o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e uma das estações do metrô de superfície que atende a região metropolitana da cidade. O investimento será feito com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal.


Segundo o diretor da Aeromóvel Brasil, empresa criada para operar o negócio, Marcus Coester (filho de Oskar), o contrato será assinado dentro de três meses com a Trensurb, estatal vinculada ao Ministério das Cidades que controla o metrô de superfície. O projeto integra o chamado “PAC da mobilidade” e faz parte dos investimentos para melhorar a infraestrutura urbana para a Copa do Mundo de futebol de 2014, explicou o executivo, que estima de dez a 12 meses o tempo necessário para instalar o equipamento.


O aeromóvel, que será conectado ao aeroporto, terá capacidade para transportar 2 mil pessoas por hora em cada sentido, informou Coester. “Projetamos o sistema com folga operacional”, afirmou. O investimento é estimado em R$ 30 milhões e servirá para facilitar o acesso dos passageiros que chegam ao Salgado Filho até o centro da cidade, distante apenas 6,7 km do ponto de embarque no metrô, ou aos municípios de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo. Daqui a quatro anos a Trensurb também vai atender Novo Hamburgo, coração do pólo calçadista.


Uma linha experimental com 1 km de extensão chegou a ser instalada no centro de Porto Alegre em 1982, mas nunca entrou em operação comercial. Os ativos permanecem no local e pertencem à Aeromóvel Brasil, mas o uso público depende da iniciativa da prefeitura em explorar ou permitir a exploração do sistema. A única aplicação prática conhecida é em Jacarta, capital da Indonésia, onde o aeromóvel funciona há 20 anos, informou.


De acordo com ele, o sistema tem baixíssima ou nenhuma emissão de gases porque os motores que geram o fluxo de ar nos dutos instalados nas vias podem ser elétricos ou acionados a gás natural. O nível de ruído também é baixo.


Conforme Coester, o aeromóvel concorre com equipamentos similares de fabricantes internacionais, como a Bombardier, mas tem custos até 70% inferiores. Um trecho experimental, com 100 metros de extensão, começou a ser construído para testes no campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, onde o plano também é instalar uma linha de 1,5 km para uso da comunidade local. O projeto é financiado pela Finep.

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Fonte: Valor Econômico

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