O metrô Rio espera quadruplicar o número de passageiros previstos para a nova estação, na Cidade Nova. De acordo com o diretor de relações institucionais, Joubert Flores, a previsão é que ela comece a operar com cinco mil pessoas por dia útil e chegue a 20 mil passageiros.
— Nossa expectativa é que a Cidade Nova se desenvolva e que a estação contribua para isso. Teremos três estações na Presidente Vargas — diz ele.
Arquiteta e urbanista da Secretaria de Urbanismo, Maria Ernestina Gonçalves da Cunha afirma que está ocorrendo uma valorização da área central de diversas cidades. De acordo com ela, há muitos licenciamentos de obras para o entorno da Presidente Vargas, inclusive em áreas que eram ocupadas pela Saara.
— Atendemos muitas pessoas que procuram terrenos na área central. A demanda está crescendo e movimenta a Cidade Nova. Na década de 90, retiramos restrições da legislação que impediam a construção de imóveis residenciais e prédios com mais de 12 metros de altura. Isso tinha travado o crescimento da área. Agora, estamos identificando os imóveis tombados para definir melhor quais são as áreas de renovação do Centro — afirma.
A presença de universidades na Presidente Vargas também é crescente. O campus da Univercidade passou de 670 alunos em 1998, quando foi inaugurado, para cinco mil. A abertura do campus metrô/Praça 11 consumiu quase R$ 3 milhões. E há mais planos de expansão: — Estamos construindo a ClínicaEscola de Enfermagem, que atuará também gratuitamente para receber os pacientes carentes. Iremos inaugurá-la em julho deste ano — planeja Paulo Alonso, reitor do Centro Universitário da Cidade.
A Estácio de Sá também multiplicou sua presença na Avenida Presidente Vargas. Passou de mil alunos, que ocupavam o quarto andar de um prédio em 1998, para 16.530 estudantes em duas unidades.
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