Vale se alia à Petrobras para garantir gás

Disposta a investir na extração de gás para assegurar no longo prazo seu consumo do combustível, a Vale fechou ontem acordo com a Petrobras para explorar em conjunto bloco na bacia do Espírito Santo.


Pelo acerto, a Petrobras cedeu 25% dos direitos exploratórios na área batizada de B 22, onde até agora não existe nenhuma descoberta. Na região, há, porém, grande potencial de reservas de gás.


O valor da transação não foi divulgado, mas o objetivo da Petrobras em se associar com a Vale é compartilhar o investimento e reduzir, com isso, os eventuais riscos de não encontrar óleo e gás na área.


“Há uma complementaridade de interesses. A parceria permite diminuir o risco do investimento, inerente à atividade petrolífera”, disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.


Do lado da Vale, o objetivo é garantir a autossuficiência no suprimento de combustível a um custo menor. Com acesso ao gás, a mineradora quer substituir gradualmente o uso de diesel em suas locomotivas na malha ferroviária da companhia no Sul/Sudeste.


A mineradora quer utilizar o gás também nas operações de suas unidades que adensam o minério de ferro fino em pequenas pelotas, no Espírito Santo, vendidas à indústria siderúrgica como insumo para a produção de aço.


Com a fraca demanda global, essas fábricas consomem atualmente 2 milhões de metros cúbicos/dia -pouco menos de 20% do consumo de todo o Estado do Rio de Janeiro. Mas podem utilizar, em plena capacidade, até 6 milhões de metros cúbicos/ dia.


Outras parcerias


As apostas da Vale na área de gás não se restringem apenas à nova parceira com a Petrobras. A companhia arrematou blocos na última rodada da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e investe com seus sócios na prospecção de 26 áreas -das quais 22 em parceria com a Petrobras.


Para explorar tais blocos, a Vale já gastou US$ 60 milhões no ano passado e tem reservados outros US$ 260 milhões para 2009.


O presidente da Vale, Roger Agnelli, disse que o orçamento para 2010 não está pronto ainda, mas deve prever um valor também próximo a US$ 260 milhões para a área de prospecção de gás.


Pré-sal


O executivo não descartou a possibilidade de investir também nas reservas do pré-sal. Disse, porém, que seu “interesse é apenas de curioso”. Ou seja, não há nada de concreto ainda. “Primeiro, vamos ver qual será a regulamentação [para o pré-sal, ainda em estudo pelo governo]”, ressaltou.


Agnelli reiterou que a Vale não pretende ser uma petroleira. Investe no setor apenas para assegurar combustível com custo menor para suas atividades de mineração. “Somos uma empresa pequena [no setor de petróleo e gás]. Não temos sonhos de ser um grande produtor”, completou.


Já Gabrielli disse que não há, hoje, possibilidade de sociedade com a Vale no pré-sal. Isso porque as regras em estudo para as novas áreas da província, e mesmo o atual desenho societário das áreas já licitadas, não permitem essa participação.

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Fonte: Folha de SP

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