A partir de hoje, ônibus, vãs e micro-ônibus fretados estão proibidos de circular na área de 70 km2 do centro expandido de São Paulo. O veículo que desobedecer a regra pode receber multa.
Geraldo da Silva Maia Filho, diretor da Assofresp (Associação das Micros, Pequenas e Médias Empresas de Fretamento e Turismo do Estado de São Paulo), diz que se existisse fiscalização adequada, a medida tomada pela prefeitura para reduzir a lentidão do trânsito seria desnecessária.
A medida foi criticada pelos usuários do serviço, que dizem preferir optar pelo carro particular ao desconforto do transporte coletivo. A prefeitura fez uma estimativa de que 4.800 pessoas devem completar o trajeto a pé a partir de estações de trem da marginal Pinheiros. Outras 25.500 devem se integrar ao metrô, 2.200 aos trens, 5.500 aos ônibus e 2.000 ao Expresso Tiradentes (ex-Fura-Fila).
O secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes, disse que no máximo 10% dos usuários dos fretados passarão a usar carros particulares. Para ele, as pessoas podem até dizer que vão preferir ir de carro, mas é só porque elas não querem a restrição aos fretados.
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