A exclusão do município de Caruaru do percurso da Ferrovia Transnordestina e a forma como o Governo do Estado conduz as desapropriações necessárias à viabilidade da obra voltaram a ser questionadas. “O Estado está desapropriando as áreas por meio de ações judiciais, em vez de adotar medidas administrativas. Propõe a cada produtor rural o pagamento de R$ 800,00 por hectare, enquanto, até pouco tempo, cada hectare naquela região custava cerca de R$ 10 mil”, observou uma integrante do Democratas.
Representantes de 35 entidades empresariais de Caruaru, segundo a parlamentar, estão se movimentando para reverter a decisão. “É inaceitável o argumento de que o custo das desapropriações, no perímetro da Capital do Agreste, é muito elevado”, argumentou.
Em apartes, o líder da Oposição, deputado Augusto Coutinho (DEM); os deputados Pedro Eurico, Terezinha Nunes, do PSDB, e Edson Vieira (PSDC) elogiaram o pronunciamento.
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Em setembro, haverá uma audiência pública na Comissão de Agricultura da Alepe, a fim de aprofundar o debate em torno do projeto da Ferrovia Transnordestina.
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