Empurrões irritam passageiros

Quando a missão é pegar o Metrô, especialmente nos horários de pico em São Paulo, não são poucas as atitudes que acabam irritando os passageiros nas estações. Mas uma, em especial, é considerada a pior de todas: empurrar os outros durante o embarque ou o desembarque dos trens.


Pesquisa feita pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) revela que 74% das pessoas que utilizam o meio de transporte citam a prática como a mais usual. E 41% a classificam como a que mais incomoda.


“Dependendo da estação parece um bando de selvagens”, diz o fotógrafo Joabi Lins, de 51 anos. Para ele, a situação é pior na estação da Sé, onde, nesta semana, diz ter presenciado até uma confusão no final da tarde. “Foi um tropeçando, caindo em cima do outro. Um horror.”


Entre as atitudes que mais chateiam está também ouvir som em volume alto: 14% concordam. Para 9%, não respeitar o assento preferencial nos trens é ainda mais grave. É o caso da fiscal de ônibus Fânia de Jesus, de 43 anos, ouvida pelo G1 na estação Conceição. “É um desrespeito. E olha que tem sinalização. O banco é de outra cor.”


Já José Júlio, de 28 anos, afirma que são as pessoas que carregam bagagens enormes que o deixam inconformado. “As pessoas deixam a mochila no meio do corredor, sem se importar se estão atrapalhando a passagem.” Na pesquisa, esse comportamento é citado como inadequado por 11% dos entrevistados.


Mau humor


Um dos índices que mais chamam a atenção na pesquisa, entretanto, é o que mede a satisfação das pessoas com seus companheiros de viagem. Apenas 16% dizem que os outros usuários são simpáticos e atenciosos. E são quase 3,5 milhões de pessoas circulando diariamente pelas linhas do Metrô.


Segundo o estudo, há outras atitudes que podem ser consideradas, inclusive, inseguras e são citadas pelos passageiros como comuns, como ultrapassar a faixa amarela antes do trem chegar (59%) e segurar as portas dos trens (37%).


Foram entrevistados 914 passageiros, entre 28 de abril e 4 de maio deste ano, nas 18 estações de maior movimento da capital. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.


Campanhas de conscientização


De acordo com a companhia, a pesquisa revela que 56% dos entrevistados acreditam que as pessoas se comportam melhor no Metrô do que em outros meios de transporte.


Entre 2008 e 2009, passageiros dizem ter percebido uma convivência mais agradável. Trinta e oito por cento dos entrevistados declaram que o comportamento melhorou neste último ano. O Metrô acredita que as alterações no comportamento resultam de uma série de ações. A companhia destaca a operação plataforma, o embarque preferencial e as campanhas de cidadania.


Após abril de 2009, quando foi divulgada a Campanha de Cidadania, o Metrô avalia que 90% dos entrevistados opinaram que orientações educam os passageiros. Os responsáveis pela análise da pesquisa apontam que, após a campanha, houve uma redução de 52% para 40% nas reclamações sobre o empurra-empurra. O assento preferencial também passou a ser mais respeitado: as menções sobre o uso indevido caíram de 13% para 9%, avalia o Metrô.

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Fonte: G1

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