Governo federal reforça o caixa do VLT

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem resolução que permite às unidades da Federação a tomada de empréstimos a juros baixos para financiar projetos de investimentos. Os governos estaduais terão R$ 6 bilhões à disposição, dos quais R$ 41,4 milhões são para o Distrito Federal. O prazo para contratação do financiamento termina em 30 de julho de 2010.


O Governo do Distrito Federal não abrirá mão da cota a que terá direito nesse programa de financiamento. Vai pedir em breve o dinheiro reservado ao DF, que deve ser aplicado no programa de transporte urbano. Mais especificamente, o recurso deve ser usado para complementar o orçamento do veículo leve sobre trilhos (VLT). Mas antes de contratar o crédito ofertado pela União, o GDF terá de reorganizar seu cronograma de empréstimos. Isso porque o Executivo local está no limite de sua capacidade de endividamento, que atualmente é de R$ 3,2 bilhões.


Desse total, R$ 2 bilhões já foram contratados e o restante do dinheiro está em fase de negociação com as instituições de fomento.


Se precisar escolher entre financiamentos em fase de negociação e o programa oferecido pelo governo federal, o mais provável é que o GDF opte pelo dinheiro emprestado pela União. “É um dinheiro que terá liberação imediata e cuja contratação será facilitada, portanto interessa ao governo”, afirmou o secretário de Planejamento, Ricardo Penna.


Fundo de participação


A liberação de verbas para aplicação em investimentos é uma medida adotada pelo governo federal a fim de evitar que obras importantes, sobretudo de infraestrutura, sejam interrompidas por causa da queda na arrecadação do governo federal. O caixa dos governos locais tem acumulado perdas desde o início da crise econômica mundial, que atingiu diretamente a arrecadação de impostos e contribuições compulsórias de tributos. O resultado se refletiu numa redução de 9,4% nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE), somente quando se leva em conta as receitas acumuladas de janeiro a agosto deste ano.


Sem a correção pela inflação, a perda de receitas do FPE totaliza R$ 2,4 bilhões. De janeiro a agosto deste ano, os repasses atingiram R$ 23 bilhões contra R$ 25,4 bilhões, na comparação com igual período do ano passado. “Essa é uma medida complementar, de estímulo e que era necessária levando-se em conta que os municípios (que também perderam receitas com a crise) já haviam recebido auxílio de repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios)”, justificou o assessor econômico do Tesouro Nacional, Mario Augusto Gouvêa.


É a segunda vez este ano que o governo federal decide colocar à disposição linhas de financiamentos em virtude da queda na arrecadação. Em abril, o CMN já havia autorizado R$ 4 bilhões aos estados. Desse dinheiro, explicou Gouvêa, R$ 3 bilhões foram contratados e o restante está em negociação. Na ocasião, o Distrito Federal recebeu a autorização de R$ 27,6 milhões.


Nas duas operações, o agente financeiro é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Gouvêa explicou que os recursos serão provenientes do próprio banco e também do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é mantido por meio de contribuições de PIS e Pasep dos trabalhadores formais.


Os financiamentos serão ajustados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), fixada recentemente pelo CMN em 6%. Para empréstimos contratados com garantia da União, além da TJLP, o governo estadual terá de arcar com juros de 1,1% ao ano. Para empréstimos sem o aval federal, a taxa sobe para 2%. O prazo total de financiamento é de 10 anos, com dois anos de carência. “São condições razoáveis”, disse Gouvêa.


O número


R$ 6 bilhões – Valor que será liberado para as 27 unidades da Federação para a tomada de empréstimos a juros baixos

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: Correio Braziliense

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0