Em clima de festa, com direito a pipoca, algodão doce, brincadeiras, fanfarra e banda musical em uma Praça do Parque São Lucas, na Zona Leste, a prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado assinaram a ordem de serviço para o início das obras civis do Expresso Tiradentes, entre a Vila Prudente e o Oratório. O trecho faz parte da expansão da Linha 2 (Verde) do Metrô, que ligará a Vila Prudente a Cidade Tiradentes através de monotrilho. A escolha da praça foi uma maneira de prestigiar a população que usará o novo sistema.
A região conta hoje com um corredor de ônibus popularmente conhecido como “Fura-Fila”. A prefeitura de São Paulo tinha planos de expandir esse corredor, mas acabou desistindo e firmou parceria com o Governo do Estado para a adoção do sistema sobre trilhos. A obra custará R$ 2,8 bilhões, sendo R$ 1 bilhão do governo municipal e R$ 1,8 do estadual. O montante faz parte do plano de expansão do sistema de transporte metropolitano com investimento total de R$ 21 bilhões.
“Isso só foi possível graças ao trabalho em conjunto”, enfatizou o secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre de Moraes.
O secretário dos Transportes Metropolitanos, José Portella, destacou que pela primeira vez na história o Metrô tem quatro linhas em obras ao mesmo tempo: Linha 4 Amarela (Vila Sônia – Luz); Linha 5 Lilás (Adolfo Pinheiro – Chácara Klabin); Linha 2 Verde (Alto do Ipiranga – Vila Prudente) e o Expresso Tiradentes.
Portella também enfatizou que São Paulo será a pioneira no uso de portas de plataforma no país e que com a implantação da rede metroferroviária, as integrações entre as linhas aumentarão para 42 em 2010 e chegarão a 91 até 2014. “Isso vai redistribuir as pessoas nas estações”.
“Esse projeto passou a ser uma grande solução de transporte para São Paulo”, destacou Gilberto Kassab, prefeito da cidade.
O governador José Serra comentou que a obra irá reduzir o tempo de viagem das pessoas e que com isso elas passarão mais tempo com a família ou mesmo dedicando ao lazer. Serra destacou que o intervalo entre os trens no horário de pico será de dois minutos. “Essa vai ser a obra de Metrô, talvez, com maior impacto direto na vida das pessoas”.
José Fagali, presidente do Metrô SP; os diretores do Metrô Marcos Kassab (Planejamento e Expansão), Luiz Carlos Pereira Grillo (Engenharia e Construções) e Sérgio Corrêa Brasil (Assuntos Corporativos); e o presidente da CPTM, Sérgio Avelleda, também participaram do evento.
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