A experiência da indústria ferroviária americana no transporte de cargas será um dos temas do Seminário e Feira de Negócios nos Trilhos na próxima semana em São Paulo. Os EUA têm uma malha ferroviária enorme, muitas vezes superior à do Brasil, que ainda tem muito a investir no setor. Os projetos previstos até 2014 são de US$ 70 bilhões.
Thomas Wells, presidente da TTX, o maior pool mundial de vagões, controlado por ferrovias do país, apresentará duas palestras no evento – uma sobre ferrovia e intermodalidade e outra sobre a experiência da TTX na gestão de 200 mil vagões. Só essa frota, focada no transporte de carga geral, é mais que o dobro da brasileira, explica Gerson Toller, diretor-executivo da Revista Ferroviária, que organiza o evento. Wells mostrará a executivos locais um tipo de transporte comum nos EUA desde os anos 90 mas não adotado no Brasil.
A frota da TTX é utilizada por todas as ferrovias americanas classe I, as quais são suas sócias: BNSF, CSX, Union Pacific, Canadian National, Canadian Pacific e, desde 2008, a mexicana Ferromex. Segundo afirma, a propriedade comum dos vagões evita que eles sejam devolvidos vazios quando descarregam em outra ferrovia.
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